O anúncio significa que clientes da IBM poderão misturar fornecedores em sua infraestrutura de nuvem, em vez de ficar atrelado a um serviço proprietário.
Com isso, a IBM parte para o ataque contra os líderes do setor, a Amazon (Web Services) e a VMWare.
O primeiro passo é a oferta de um novo serviço de computação em nuvem baseado em OpenStack - em abril do ano passado, a companhia havia se tornado patrocinadora platinum da Fundação OpenStack. Segundo a empresa, o objetivo é facilitar o gerenciamento e a velocidade de implantação em nível corporativo.
"A história tem mostrado que padrões abertos são muito benéficos para os consumidores e grandes incentivadores da inovação", disse Robert LeBlanc, senior VP de software da IBM.
Um elemento-chave na nova plataforma é o SmartCloud Orchestrator, software para a integração de diferentes plataformas de nuvem dentro de uma mesma interface gráfica. Um dos recursos, por exemplo, é um portal para medir o custo com cada serviço de cloud. Com isso, a empresa espera ganhar terreno entre companhias que usam nuvens privadas e públicas.
O apoio ao padrão aberto na nuvem faz sentido na estratégia da IBM, que atualmente tem 5 mil clientes em cloud. Há 12 anos, por exemplo, a companhia fez um grande investimento em Linux, ajudando o sistema a ganhar espaço.
Os executivos da IBM acreditam que padrões abertos são essenciais para a evolução do cloud. Um estudo da Booz & Company afirma que a criação de serviços que não são compatíveis entre si, por usarem padrões proprietários, são uma ameaça ao setor. "Sem padrões, a computação em nuvem será complexa, e as empresas ficarão presas a um fornecedor", argumenta LeBlanc.
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