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De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Esta secção do Forum é dedicada à partilha de xperiências com o nosso sistema. Você utiliza um determinado conjunto de programas (e de uma determinada maneira) para aumentar a sua produtividade, então partilhe essa informação!

Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor marcos.vargens » Seg, 27 de Maio 2013, 3:26

Rez (25-05-2013, 18:48) escreveu:@marcos, eu não tenho queixas com o ubuntu até o Maverick. Desde sempre o usei no mesmo hardware - um netbook Acer Aspire One 532h. Não usei o Natty justamente por tantas reclamações da comunidade. Voltei no Oneiric e tive problemas com performance. De lá pra cá passei por várias outras distros até parar no Arch, o único canto onde consegui performance semelhante à do Maverick. Talvez o gtk3 seja o problema, mas aí pergunto por que o Gnome Shell consegue ser mais leve que o unity levando em consideração que o "fundo" dos dois ambientes é o mesmo?

Pois é amigo, mas aqui a diferença do Gnome-Shell para o Unity é pouca. Muito pouca mesmo. Por isso desconfio do gtk. Ambos parecem exigir um bom hardware para rodar.

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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor marcos.vargens » Seg, 27 de Maio 2013, 3:51

Luis Cardoso (26-05-2013, 9:32) escreveu:
marcos.vargens (25-05-2013, 18:24) escreveu:É mas não vamos ser injustos. Me lembro bem que o Ubuntu não funcionava sem ajustes no Terminal. Hoje você instala e já usa. Ele reconhece a maioria do hardware e tem opções de configuração. Na época do 10.10 algumas coisas ainda eram um parto para funcionar.
E todo mundo critica o 11.04 pelo Unity, mas se esquecem de uma coisa que até hoje me deixa com uma baita puga atrás da orelha:
Se não me engane o 10.10 foi o auge do gtk+2.0. Quando o 11.04 veio com o Unity, trouxe com ele o gtk+3. Eu acho que um dos vilões da nossa lentidão também é o gtk. Não vi nenhum comparativo mas seria muito bom ver um.

Acredite ou não, mas tenho usado mais terminal desde que surgiu o Unity do que antes! E no que toca a instalar aplicações, vai tudo via terminal com o apt-cache e apt-get... Abrir a Central de Programas do Ubuntu, é o mesmo que abrir o IE no Windows, quando clico nele por engano, chego a perder perto de 10 minutos num dos computadores...

Só uma informação, no 11.04, o Unity corria sobre Gnome 2 e para se instalar o Gnome 3 era preciso adicionar um repositório (eu fiz esse teste, como pode ver aqui), quebrando o Unity. O primeiro Unity com Gnome 3, surgiu no Ubuntu 11.10. Por isso dizer que é culpa do gtk... Veja também outro pormenor, o Ubuntu 10.04 com LXDE corria bem melhor no velhinho Desktop. Agora com o Lubuntu 12.04 arrasta-se um pouco e o gtk é o mesmo do 10.04, só mudou o núcleo do Sistema Operativo...


Luiz, você usa o terminal porque quer. Isso é uma coisa. O 10.10 exigia o terminal, independente de querer ou não (tinha que compilar o drive do wireless utilizando arquivos do drive para windows entre outras coisas).
Quanto ao gtk, a informação que encontrei na internet dava a entender que o gtk3 foi usado pelo Ubuntu no 11.04, mas mesmo no 11.04 eu não utilizava o Unity e sempre achei ele mais lento. Se não é o gtk eu não faço ideia do que seja, mas não era somente o Unity.

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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Seg, 27 de Maio 2013, 12:27

marcos.vargens (27-05-2013, 2:51) escreveu:Luiz, você usa o terminal porque quer. Isso é uma coisa. O 10.10 exigia o terminal, independente de querer ou não (tinha que compilar o drive do wireless utilizando arquivos do drive para windows entre outras coisas).
Quanto ao gtk, a informação que encontrei na internet dava a entender que o gtk3 foi usado pelo Ubuntu no 11.04, mas mesmo no 11.04 eu não utilizava o Unity e sempre achei ele mais lento. Se não é o gtk eu não faço ideia do que seja, mas não era somente o Unity.

Até ao aparecimento do Unity, não precisei de usar terminal, facto. E quando eu refiro que passei a usar mais, é no intuito de lidar com o sistema, tirando o facto de programar e outros factores. Desde que o Unity surgiu, de facto, tive de passar a usar mais o Terminal. A verdade é, no meu caso, só tive de compilar drivers manualmente desde que passei a usar Unity e é se queria ter a componente 3D activa. Antes não precisei de nada disso, tudo rodava logo após a instalação!

Se criei a sessão GNOME manualmente foi por algum motivo, porque tenho computadores que só apresentam instabilidade no Unity e no Gnome-shell, levando a ter de resolver alguns dos problemas via shell (e era quando conseguia lá chegar). Ora, eu faço uso do libmutter e do Gtk3 nessa sessão personalizada, mas no entanto, nenhuma instabilidade é detectada, aliás é mais rápida e ligeiramente mais leve que a Gnome-shell...

Mas porquê essa ligeira diferença de peso e rapidez? Ora, eu descartei o JS presente no Gnome-shell e o Nux Framework no Unity, passando a ter a base do Gnome + Mutter + AWN. Como o AWN possui applets em Python, o peso fica quase ao nível do Gnome-shell, mas não afecta toda a interacção com o ambiente, como acontece com o JS (basta ver o que o JS faz nos browsers).

Se está à procura dos verdadeiros glutões nos novos ambientes Gnome, culpe o JS e o Nux, porque o elementary OS não faz uso de um ou do outro e consegue ser rápido e leve com o Gtk3. O Pantheon não é nada mais, nada menos, do que uma sessão GNOME personalizada como aquela que eu apresentei, mas em vez de fazer uso do AWN, faz uso do Wingpanel + Slingshot e do Plank. Em vez do Mutter (que é mero gestor de janelas demonstrativo) usa o Gala, em que inseriram aqueles efeitos directamente no código em Vala em vez de andarem com JS atrás (ao contrário do que acontece no Cinnamon).

É verdade que o facto de usarem JS e Nux facilita a criação de extensões/plugins, por parte dos utilizadores, aos ambientes, mas depois paga-se com peso e lentidão, exigindo cada vez mais, processadores capazes de processar tamanha quantidade de informação.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Rafael Schonberg » Seg, 27 de Maio 2013, 12:34

Precisa-se do terminal quando as coisas não funcionam bem. No meu caso tudo funciona e não preciso dele.
O homem não consegue descobrir novos oceanos se não tiver a coragem de perder de vista a costa. — André Gide
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Seg, 27 de Maio 2013, 12:45

Rafael Schonberg (27-05-2013, 11:34) escreveu:Precisa-se do terminal quando as coisas não funcionam bem. No meu caso tudo funciona e não preciso dele.

Exacto, mas o mais estranho é antes funcionar tudo bem no computador e agora não... :roll: É este programa que do nada deixa de funcionar, é porque a sessão do nada congela e/ou reinicia sozinha, etc, etc... Aplicações que não se querem fechar nem por nada deste mundo... Já tive de recorrer tanta vez ao terminal para ver o que se passava, que houve uma altura que coloquei todos esses aspectos num script a arrancar com o sistema e mostrando todos os resultados! :| Sei que é de doidos, mas teve de ser, pois afectava aquilo em que estava a trabalhar!
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor E.Granja » Seg, 27 de Maio 2013, 14:59

Buenas!

Sou novato no ambiente Linux e tenho pouco tempo de experiência, uso o Ubuntu a pouco mais de um ano. Minha primeira versão de uso foi a Precise (12.04) e desde então, abandonei o Windows (exceto para alguns jogos da qual ainda não existe previsão de portabilidade).
Li todas as postagens deste tópico e já acompanho o Ubuntued tem bastante tempo, se for de alguma valia, vou deixar minha experiência com o sistema.

A princípio, minha motivação em migrar para o Linux foi o enorme descontentamento que o Windows 7 Starter me dava com o uso diário de um Netbook HP Mini. Naquele momento, queria um sistema que me entregasse as facilidades e rapidez que o Android entregavam com baixa especificação de hardware.

Testei várias distribuições e apesar de ter percebido uma melhor fluidez no Gnome do Fedora, adotei o Ubuntu 12.04 LTS Precise pelo tamanho e comentários da comunidade. Gostei tanto do sistema que também o instalei em meu Desktop que na época rodava um Dual Core 2 Duo E4400 (2gHz) com 2gB de RAM e placa de vídeo Nvidia GTS 250.

Hoje, tenho um desktop atualizado com um processador i3 2100, 4gB de RAM e placa de video ATI HD7700 e o mesmo Netbook HP Mini que uso para testes e estudos. No desktop, após alguns crashes no Ubuntu 12.10 e principalmente no 13.04 (pouco suporte para placas ATI), decidi fazer o downgrade para a versão 12.04 onde tenho melhor suporte e compatibilidade ao Steam. Mesmo que eu tenha pouco tempo para jogar, comprei ainda alguns jogos para estimular o desenvolvimento da plataforma.

No Netbook, que roda um Atom 1.67gHz com 1gB de RAM, tive muita dificuldade para achar uma plataforma que me desse fluidez e tempo razoável de boot, algo que o Windows 7 Starter nunca entregou (boot em 1m40s e vários hangs durante a utilização). Confesso que após a minha adaptação ao Unity, não consigo mais usar nenhuma interface que não me ofereça o que ela entrega, seja em design, seja em otimização de espaços. Testei o Unity 2D do Precise 12.04, e achei algo na net sobre o 10.10 e seu famoso tempo de boot (algo em torno de 15 a 20s). Por fim, após vários testes, fiquei com o Xubuntu 12.10 configurado e otimizado para me dar a mesma experiência do Unity.

No desktop, vou manter a versão recomendada pela Steam. No Netbook, hoje sou um feliz usuário do Xubuntu 12.10 com tempos de boot na casa dos 40s e muita fluidez e estabilidade.

Vou aguardar o MiR e aposto nele como uma interface que será desenhada para rodar nos hardwares limitados dos dispositivos móveis, principalmente porque, apesar de ter testado uma infinidade de distribuições (Puppy, SliTaz, Fedora, Mint, Easy Peasy, WattOS, Tiny, Lubuntu, JoliCloud, etc.) no hardware limitado do HP Mini, a única que me entregou uma boa relação de drivers, facilidade, velocidade e estabilidade, foi o sabor XFCE do Ubuntu.

Este foi o melhor tópico que li até hoje aqui no Ubuntued, tanto que me motivou a escrever este comentário. Espero participar mais ativamente a partir de hoje.

Obrigado e até.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor AmmonMa » Seg, 27 de Maio 2013, 15:24

E.Granja escreveu:Vou aguardar o MiR e aposto nele como uma interface que será desenhada para rodar nos hardwares limitados dos dispositivos móveis, principalmente porque, apesar de ter testado uma infinidade de distribuições (Puppy, SliTaz, Fedora, Mint, Easy Peasy, WattOS, Tiny, Lubuntu, JoliCloud, etc.) no hardware limitado do HP Mini, a única que me entregou uma boa relação de drivers, facilidade, velocidade e estabilidade, foi o sabor XFCE do Ubuntu.


Concordo, no netbook da minha esposa, "dell inspiron mini" o único que entrega de forma satisfatória é o Xubuntu. Estou para tentar instalar o mate naquele computador tem um tempo.

Eu uso dois computadores, um Dell vostro como computador de produção (openSuse 12.3) e um thinkpad T61 como computador que levo para dar aula(Ubuntu 13.04).

Esse Thinkpad é bem humilde "Centrino core2 duo , 1.8 GHz, 2gb de ram, placa de video intel gmx" E tenho o ubuntu aqui. Desde o 12.04, rodando de forma fluida (pulei completamente o 12.10)

Ok, fiz alguns tweaks, mas não chegam nem a metade dos tweaks que eu fiz no xubuntu para deixá-lo agradável aos meus olhos. Grande parte foi sudo apt-get removes e mudanças no ubuntu tweak.

Elementary Luna foi o unico que out of the box mesmo sem nada funcionou de forma satisfatória para mim. Tive experiencias muito ruins com linux mint. Muito ruins mesmo.

Eu lembro da epoca que saiu o windows xp quando eu trabalhava e tentavamos decidir se um computador era rapido o suficiente para colocar esse xp ou deixar o windows 98. Quando pegavamos um computador com xp lento e instalavamos o 98, ficavamos impressionados na velocidade que o 98 proporcionava.

Não sei mas acho que estamos vivendo um pouco disso hoje nessa era de mudança.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor marcos.vargens » Ter, 28 de Maio 2013, 2:53

Luis Cardoso (27-05-2013, 11:45) escreveu:
Rafael Schonberg (27-05-2013, 11:34) escreveu:Precisa-se do terminal quando as coisas não funcionam bem. No meu caso tudo funciona e não preciso dele.

Exacto, mas o mais estranho é antes funcionar tudo bem no computador e agora não... :roll: É este programa que do nada deixa de funcionar, é porque a sessão do nada congela e/ou reinicia sozinha, etc, etc... Aplicações que não se querem fechar nem por nada deste mundo... Já tive de recorrer tanta vez ao terminal para ver o que se passava, que houve uma altura que coloquei todos esses aspectos num script a arrancar com o sistema e mostrando todos os resultados! :| Sei que é de doidos, mas teve de ser, pois afectava aquilo em que estava a trabalhar!


Luiz, comigo aconteceu exatamente o contrário. Todos os Ubuntu que usei até a versão 11.10 me exigiram o terminal para resolver problemas com drivers e etc. Até para iniciar o notebook eu tinha que executar comandos no grub para não travar. Já depois da era Unity a coisa mudou completamente, não tive mais problemas. Creio que o Linux em geral está dando preferencia para os hardwares atuais e deixando os antigos. Isso explica o uso do js pelo gnome-shell na sua resposta anterior (alias muito obrigado pelas explicações foi uma aula), mesmo eles tendo em mente que demanda recurso. Só que é um recurso que os novos hardwares conseguem oferecer. Quem acaba sofrendo são os computadores antigos. Mas os novos também não rendem como é esperado.

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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Ter, 28 de Maio 2013, 12:01

Para além disto tudo, tenho detectado que o Kernel Ubuntu (pois não é apenas o Kernel Linux e já está, leva ainda alguns patchs) tem vindo a tornar-se genérico ignorando flags essenciais do nosso CPU, ficando assim a usar as flags comuns e emulando o resto por software. Ora, esta emulação é sempre muito pesada. O meu portátil tem um sistema que permite transferir dados sem usar CPU, no entanto, apesar de nunca ter sido suportado a 100%, agora é suportado a 0%, obrigando tudo a passar pelo CPU. Este portátil, viu o seu primeiro Linux com o Ubuntu 10.10, depois desse, nunca mais foi o mesmo, sempre a puxar, a puxar.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Xterminator » Ter, 28 de Maio 2013, 13:30

Luis Cardoso (27-05-2013, 11:27) escreveu:
marcos.vargens (27-05-2013, 2:51) escreveu:Luiz, você usa o terminal porque quer. Isso é uma coisa. O 10.10 exigia o terminal, independente de querer ou não (tinha que compilar o drive do wireless utilizando arquivos do drive para windows entre outras coisas).
Quanto ao gtk, a informação que encontrei na internet dava a entender que o gtk3 foi usado pelo Ubuntu no 11.04, mas mesmo no 11.04 eu não utilizava o Unity e sempre achei ele mais lento. Se não é o gtk eu não faço ideia do que seja, mas não era somente o Unity.

Até ao aparecimento do Unity, não precisei de usar terminal, facto. E quando eu refiro que passei a usar mais, é no intuito de lidar com o sistema, tirando o facto de programar e outros factores. Desde que o Unity surgiu, de facto, tive de passar a usar mais o Terminal. A verdade é, no meu caso, só tive de compilar drivers manualmente desde que passei a usar Unity e é se queria ter a componente 3D activa. Antes não precisei de nada disso, tudo rodava logo após a instalação!

Se criei a sessão GNOME manualmente foi por algum motivo, porque tenho computadores que só apresentam instabilidade no Unity e no Gnome-shell, levando a ter de resolver alguns dos problemas via shell (e era quando conseguia lá chegar). Ora, eu faço uso do libmutter e do Gtk3 nessa sessão personalizada, mas no entanto, nenhuma instabilidade é detectada, aliás é mais rápida e ligeiramente mais leve que a Gnome-shell...

Mas porquê essa ligeira diferença de peso e rapidez? Ora, eu descartei o JS presente no Gnome-shell e o Nux Framework no Unity, passando a ter a base do Gnome + Mutter + AWN. Como o AWN possui applets em Python, o peso fica quase ao nível do Gnome-shell, mas não afecta toda a interacção com o ambiente, como acontece com o JS (basta ver o que o JS faz nos browsers).

Se está à procura dos verdadeiros glutões nos novos ambientes Gnome, culpe o JS e o Nux, porque o elementary OS não faz uso de um ou do outro e consegue ser rápido e leve com o Gtk3. O Pantheon não é nada mais, nada menos, do que uma sessão GNOME personalizada como aquela que eu apresentei, mas em vez de fazer uso do AWN, faz uso do Wingpanel + Slingshot e do Plank. Em vez do Mutter (que é mero gestor de janelas demonstrativo) usa o Gala, em que inseriram aqueles efeitos directamente no código em Vala em vez de andarem com JS atrás (ao contrário do que acontece no Cinnamon).

É verdade que o facto de usarem JS e Nux facilita a criação de extensões/plugins, por parte dos utilizadores, aos ambientes, mas depois paga-se com peso e lentidão, exigindo cada vez mais, processadores capazes de processar tamanha quantidade de informação.


Luis em parte discordo de você, o js pelo menos no gnome-shell não é vilão
eu posso carregar 50 extensões e o consumo de memória continua o mesmo, talvez até consumindo menos que applets do gnome-panel, sempre vejo as pessoas querendo jogar a culpa da lerdeza do ubuntu em algo, mas o ubuntu é lerdo e não é culpa do gtk nem tampouco do JS, é culpa de software mal feito, quando o ubuntu era 100% gtk/gnome estes problemas não existiam porque eles não tinham que colocar a mão na massa era só tirar proveito, o gtk3 consome praticamente os mesmos recursos do gtk2, o trabalho que está sendo feito no elementary "que ficara pronto, quando estiver pronto" tirando algumas coisas que fizeram creio que está sendo simplesmente limpar todo código remendado que herdou do ubuntu, tudo que vem do ubuntu é lerdo por natureza.
Veja comentários de usuários do mint que utilizam o LMDE, você sente, quem vive atrelado ao ubuntu sempre vai querer achar algo para culpar.
O Ubuntu levou 6 anos para conquistar usuários se aproveitando do Debian e do Gnome, de 2010 para cá está andando com as próprias pernas "somente onde o usuário vê", o Unity é lindo maravilhoso, tem funções legais, mas é um elefante branco, minha máquina é razoável, e bem configurada, e mesmo nela o Unity parece uma tartaruga.
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