Jovem move processo contra Facebook por guardar seus dados na rede
Irlandês já moveu mais de 20 processos contra a rede social, incluindo queixas sobre os Termos de Serviço e dados de usuário
Por: Olhar Digital
As políticas de privacidade do Facebook são, no mínimo, polêmicas. Mas, agora a rede social terá de pagar por isso, já que foi processada por Max Schrems, um estudante austríaco de 25 anos, por manter guardados seus dados, incluindo os que já tinham sido excluídos. Segundo o jornal inglês The Guardian, a empresa pode pagar uma multa de US$128 mil (cerca de R$245 mil) caso seja condenada.
O caso é que Max solicitou à rede social uma cópia de suas próprias informações pessoais. Assim, a empresa enviou a ele um CD, contendo 1200 páginas de dados correspondentes a 3 anos de perfil. Nessas informações estavam os "likes", solicitações de amizade e de amigos excluídos e até as conversas que o jovem tinha no chat do Facebook. Tudo isso era classificado em 57 categorias e as informações possibilitavam que se descobrisse tudo sobre Max.
Nesse relatório também estavam inclusos informações que Max já havia deletado de seu perfil, ou seja, mesmo que você apague seus dados, o Facebook continuará os guardando. Explicação do Facebook? "Sobre o relatório de dados apagados, deve-se dizer que, provavelmente, se tratam, neste caso, de mensagens que foram removidas, mas não excluídas".
Entre as queixas feitas pelo jovem estão algumas relacionadas a manter dados excluídos, além do seu Termo de Serviços, totalizando 22 queixas pessoais. Max até criou uma iniciativa, chamada de Europa Vs. Facebook, onde são armazenadas todas as suas reclamações e acusações sobre o caso.
Nos Estados Unidos, onde o Facebook possui sua sede, as leis são mais flexíveis quanto ao armazenamento de dados. Porém, Max descobriu que há uma 2ª sede em Dublin, na Irlanda. Por causa disso, o jovem sabia que, assim, a rede estaria sujeita às leis européias, muito mais rigorosas.
E, ao que tudo indica, o caminho percorrido por Max tem dado certo, já que a DPC (Comissão de Proteção de Dados da Irlanda) foi chamada para uma audição no escritório irlandês do Facebook, que acontecerá depois do Natal.
Se essa comissão provar que a rede social de Zuckerberg violou a lei da Irlanda sobre proteção de dados, os US$138 mil sairão do bolso do Facebook.
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