Ao contrário do que pode parecer, divulgar sua própria licença do software não configura crime – isso, é claro, se o partido for o proprietário legítimo das licenças -, mas “apenas” quebra do termo de serviço da Microsoft, que pode no máximo punir o PT cassando os números divulgados.
O arquivo armazenado nos servidores do PT é em “txt” (formato texto, bloco de notas) e traz números seriais disponibilizados por um site desse gênero. A imagem abaixo é uma cópia do que se pode ver consultando a página do partido (por questões óbvias, borramos a parte dos números – mas guardamos o original, caso o Ministério Público investigue o caso):
Diante disso tudo, alguns tópicos precisam ser esclarecidos: Se o PT é contra as grandes corporações e defende o Software Livre, que negócio é esse de Windows? Se todos ali usam versões originais do Windows, como diabos o site do partido armazena um arquivo oriundo de um site de pirataria (exatamente com números seriais para burlar as regras de segurança da Microsoft)?
Difícil responder a isso. Talvez tenha surgido uma nova categoria aloprada: o Alopradinho 2.0. Haja ciência e tecnologia, não é mesmo?
Fonte: Implicante