marcos.vargens (06-06-2013, 7:03) escreveu:Pois é, falou tudo, o Gnome 2 parecia uma bala. E eu estou esperando o 3 virar uma bala a cada versão nova, e ao invés disso, percebo ele mais lento. Também prefiro a usabilidade do Gnome3 ao KDE, mas ele consegue ser mais lento que o Windows para abrir aplicativos e renderizar telas, ícones e etc. E pelo visto a Gnome realmente está mais preocupada com o Gnome-Shell do que com a performance do resto. Por isso gostaria de ter outra alternativa. Uma que tivesse a usabilidade do Gnome com a velocidade do KDE
. Sonho meu, mas ainda fico encucado de como as melhorias no GTK3 pioraram a performance referente ao GTK2. Chamar isso de melhoria parece meio estranho. Eu achava que as coisas se acertariam com o tempo, mas não está acontecendo.
Na minha opinião, o GTK3 melhorou na óptica do programador, já na do utilizador... Ainda é preciso polir algumas coisas, pois por vezes surgem alguns problemas e que também podem estar associados a essas lentidões.
É como eu já referi muita vez (em debates com o Cláudio
, porque nós temos visões diferentes no que toca a este assunto, ele defende o software e eu o hardware), o que é bom para o programador, é precisamente o que é péssimo para o computador. Ora, todas estas API's melhoradas/refinadas vêm comprovar isso mesmo, quanto melhor forem para os programadores, permitindo-lhes fazer aplicações em poucas horas quando antes levariam semanas, acabam por trazer pedaços de código redundante, acabando por obrigar o CPU a estar a trabalhar quando na realidade ele não está a fazer nada de útil. Acaba por carregar alguma tralha extra que acaba por nem chegar a usar, ou muito raramente é usada!
Quando eu comecei a estudar linguagens de programação (neste caso, comecei com C), aprendi com professores que possuem formação em Informática, como tal aprendi a declarar todo o tipo de variáveis logo no início do código. Conforme fui evoluindo nos estudos, a minha compreensão do C evoluiu, de tal forma que comecei a incluir as declarações pelo meio do código, até porque não fazia sentido estar a declarar uma variável que apenas poderia ser necessária em determinado troço e em determinada condição. Com isto passei a poupar recursos e a tornar o tempo de execução mais rápida.
Uma das razões que me afastam um pouco dos programas para end-user é precisamente por não poder fazer algumas das optimizações sem levar com erros no compilador
(já cheguei a escrever alguns troços em ASM no código em C, porque o C não me permitia fazer algumas daquelas coisas de forma tão optimizada).