Por Computerworld/US
Publicada em 05 de outubro de 2011 às 09h00
Modelo será adotado a partir de janeiro, com a chegada da 10ª versão. Objetivo é manter o navegador seguro sem importunar o usuário.
Um ano depois de anunciar que as atualizações do Firefox seriam feitas silenciosamente – isto é, sem o consentimento do usuário – a Mozilla revelou quando a função deverá chegar: apenas no começo de 2012, quando do lançamento da 10ª versão do navegador.
O modelo já foi adotado pelo Chrome, da Google, e evita que os browsers fiquem vulneráveis a falhas de segurança, pois, uma vez liberado o update, ele será instalado. A Mozilla nega que esteja copiando a rival, mas Mitchell Baker, presidente da Fundação, admite que o recurso já deveria ter sido incorporado.
“No passado, fomos muito cuidados em notificar os usuários sobre mudanças nos software antes que fossem implantadas”, afirmou. “Porém, atualmente, as pessoas estão reclamando – em alto e bom som – que as notificações irritam, e dizem que as atualizações silenciosas são importantes”.
O que motivou a decisão da Mozilla passa também por sua iniciativa de reduzir os ciclos entre um modelo outro. “A maioria dos internautas não quer saber sobre updates e números de versão, e eles teriam de ser informados sobre isso a cada seis semanas”, explicou Brian Bondy, desenvolvedor, via blog pessoal, na última sexta-feira (30/09).
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Em janeiro, o Firefox deverá ganhar o recurso. Quando recebê-lo, o browser passará a baixar as atualizações automaticamente, instalando-as quando reiniciado. Caso o internauta não feche o navegador em 12 horas após o download do update, ele será alertado sobre a importância de fazê-lo.
De acordo com Bondy, para usuário Windows, a primeira atualização precisará ser autorizada, pois o controle de conta do sistema (UAC, na sigla em inglês) assim o exige. Ao contrário do Chrome, porém, o Firefox terá a opção de desabilitar as atualizações silenciosas, caso o usuário prefira escolher o momento de instalar uma nova versão.
Enquanto a função não chega, a Mozilla tem insistido para que seus usuários instalem os modelos mais recentes do software, tem tido algum sucesso. Segundo o instituto Net Applications, o Firefox 6, lançado em agosto, representa mais de metade das cópias do navegador, enquanto que as versões 5 e 6 respondem por menos de 15%.
(Gregg Keizer)
Fonte: idgnow
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