Luis Cardoso (23-05-2013, 13:32) escreveu:ATodoBom (23-05-2013, 3:18) escreveu:O HURD tem um conceito mais acadêmico. [snip]
Acredito que num tempo futuro, caso o HURD seja amplamente desenvolvido. Não tenhamos dúvidas em optar pelo HURD ao invés de Linux.
É claro e óbvio que isso não significa jogar fora toda a tragetória do Linux. Pelo contrário. Toda a expertise conquistada com o Linux poderá, e certamente será, utilizada no HURD.
Sem dúvida, a sua filosofia é das melhores, mas a maneira como está a evoluir a passo de caracol... Faz com que muitos interessados deixem o projeto de parte...
Na verdade o contrário. O HURD era um projeto quase sem desenvolvedores há pouquíssimo tempo.
E está ganhando colaboradores nos últimos momentos.
É exatamente o contrário do que você imaginou há pouco. Como muita coisa nessa vida, as pessoas vão se juntando conforme vão vendo algum resultado.
Como muitos projetos do tipo, os grandes interessados de momento são os acadêmicos, vendo nele uma oportunidade de estabelecer teses, teorizar, e colocar as teorias em prática.
Na sequência virão os entusiastas, adeptos, e por último as empresas.
O que importa não é a velocidade, mas a direção. Já temos um kernel muito bom, o Linux. Para o Hurd ocupar seu espaço terá que compreender questões não cobertas ou cobertas com problemas, pelo Linux.
As pessoas envolvidas com o Hurd, hoje, ainda não estão preocupadas com o tempo de desenvolvimento tanto quanto com o tipo de desenvolvimento.
Estes conceitos são difíceis de serem encarados para quem está acostumado a enxergar apenas o mundo altamente competitivo, entre Microsoft, Apple, Oracle e outros. Pois trata-se de outro ambiente e outros interesses.
Quero lembrar que ARM, a arquitetura de processadores presente hoje em quase totalidade de celulares, desde os elementares até os top smartphones, era um conceito altamente acadêmico, sem compromisso mercadológico. Usado para aulas de engenharia da computação nas melhores universidades do mundo. Mas que tinha um conceito tão apurado e moderno que não havia como fabricar. Aos poucos, a arquitetura ARM foi se tornando possível, depois exequível, e hoje inexoravelmente necessária.
O mesmo poderá ocorrer com o Hurd, somente o tempo dirá.