O GNOME Shell está atingindo um marco importante: a renderização via CPU, sem depender de aceleração gráfica por parte da GPU. A mudança deverá aparecer em várias distros nos próximos meses, oferecendo a mesma experiência de uso do modo completo em máquinas mais simples, ou sem driver de vídeo compatível.
O trabalho principal é atribuído ao pessoal da Red Hat, Google Chrome/Chromium e outros que ajudaram a melhorar o Mesa/Gallium3D (graças ao LLVMpipe).
Conforme destacado pelo Phoronix os pacotes necessários farão parte do Fedora 17. Usando as atualizações recentes do Fedora Rawhide o GNOME Shell funcionou perfeitamente com renderização por software, podendo ser executado até mesmo em máquinas virtuais - como o KVM/QEMU.
Alguns bugs ainda são esperados e o desempenho pode não ser dos melhores, especialmente ao usar um processador de núcleo único. As coisas ficam melhores com processadores dual-core (ou com mais núcleos). Várias otimizações são esperadas ainda para o projeto, além do suporte a ARM e outras arquiteturas.
Com um desempenho aceitável essa mudança pode indicar o fim do modo fall-back do GNOME, até porque o projeto não pretende dedicar muito tempo suportando computadores e notebooks mais antigos.
A versão em desenvolvimento contínuo do Fedora não é voltada aos usuários mais básicos, então se o GNOME Shell não funciona no seu computador, é melhor aguardar mais um pouco. Mas se quiser testá-la no estado em que se encontra, fique à vontade
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