Android ART: Google pretende substituir Dalvik

[marcos.vargens]

Parece que Google resolveu substituir a sua Virtual Machine (Dalvik), por código nativo.

Considerada uma cópia do Java, a Dalvik interpreta uma espécie de "bytecode" em tempo real (JIT). A vantagem dessa abordagem é que é possível desenvolver o aplicativo uma única vez e o mesmo rodar em qualquer lugar onde a VM esteja instalada. Como o Android está disponível em vários periféricos (celulares, tablets, TV), a escolha faz todo o sentido. Mas o problema é que esse processo gasta processamento e bateria, além de ser mais lento que o processo usado pelo IPhone por exemplo. Sendo assim, na versão 4.4 a Google trará a opção de se habilitar a primeira versão da nova tecnologia chamada ART (Android Runtime).

Essa tecnologia vai permitir que o código seja compilado após terminar de baixar o aplicativo, tornando ele nativo. Com isso se espera ganhar muita performance. E apesar de haver um gasto de bateria para compilar o código, uma vez feito isso o aplicativo gastara menos bateria ao ser aberto posteriormente. A maior vantagem além da melhoria no desempenho e a economia da bateria, é também o fato de que o desenvolvimento dos Apps não irá mudar em nada.

Abaixo um gráfico ilustrativo comparando código nativo e javascript sendo interpretado pelos browsers, que apesar de mais lento que a Dalvik, usa o mesmo princípio.

Quanto menor o valor mais rápido.

Referência:

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• ExtremeTech

[Claudio Novais]

Finalmente a Google parou para pensar! Não faz sentido a Google com o poder que tem estar a utilizar software sobre uma "máquina de conversão". Finalmente resolveram tornar a compilação eficiente um objetivo.

Apenas tenho algum receio sobre como vai ser o código. Será que vai ser aberto?

[marcos.vargens]

A Dalvik é open-source até onde sei. Esse mecanismo deve ser também, mas você sabe, naquele padrão open-source da Google.

[Claudio Novais]

Sinceramente eu já começo a saber pouco.

A google está a ir num caminho complicado, por isso não digo nada a esse respeito. é que depois de compilar os programas também não saberemos ao certo como será o comportamento deles, pelo menos os de tamanho grande. E, sim, estou a referir à questão da privacidade que se já estava a ser abusivamente mal tratada, agora tendem a ir para níveis nunca antes vistos

[Exploit]

O java vai perder muito..

[marcos.vargens]

O java vai perder muito..

Não vejo motivos para isso. A jvm é mais avançada que a Dalvik e onde ela trabalha não existe as limitações que existem nos smartphones. E Dalvik sempre foi considerada uma jvm incompatível, ou seja, ameaçava o principio número 1 do java. Para mim, a sua morte seria ótimo ao java.

[esiemann]

Java não perde nada, afinal vc programa em Java mas gera bytecode Dalvik. Por isso vc não roda nas JVM's os bytecodes da Dalvik, pq Dalvik não é uma JVM
Acho que vc deve compilar ainda um "bytecode", porém depois que irá compilar para nativo em outra extensão no dispositivo, como é "feito" hoje com ODEX dentro dos dispositivos.

[nuno_nunes]

Será que eles vão conseguir controlar o tempo de bateria?

[marcos.vargens]

Acho que não deve mudar muita coisa quanto a bateria. Se por um lado gasta menos processamento durante a execução dos aplicativos, por outro se perde um bom tempo compilando eles no celular. Acredito que o destaque vai ficar por conta da velocidade mesmo, que deve melhorar muito.

[marcos.vargens]

Sinceramente eu já começo a saber pouco.

A google está a ir num caminho complicado, por isso não digo nada a esse respeito. é que depois de compilar os programas também não saberemos ao certo como será o comportamento deles, pelo menos os de tamanho grande. E, sim, estou a referir à questão da privacidade que se já estava a ser abusivamente mal tratada, agora tendem a ir para níveis nunca antes vistos

Não sei se ficou sabendo mas a Google não irá atualizar o Galaxy Nexus para a versão 4.4. O Novo Aondroid foi feito para rodar em aparelhos que possem 512 MB de memória. O meu celular (Galaxy Nexus) tem 1G, mas segundo ela, o celular sai do plano de atualizações da mesma que é 18 meses. O que se esperar de uma empresa que critica os fabricantes por não atualizarem seus aparelhos e depois faz exatamente isso?
Pretendo instalar o Firefox OS nele, e quando ele não aguentar mais, vou para o Windows Phone. Pelo menos lá não me enganam eu já sei o que esperar deles.