Olá Edson (Xterminator),
Efetivamente eu também tenho dito há muito tempo isso mesmo, que a Canonical está a aproveitar-se do código dos outros. Mas o software livre é assim mesmo, portanto, nesse aspeto não a condeno.
Condeno sim, quem vê a Canonical como o "Santo Gral", o salvador da pátria, do Software Linux. Na verdade, sem dúvida que a Canonical fez um trabalho excecional nos seus primeiros 5 anos! Eles conseguiram pôr o Linux a ser falado, conseguiram criar serviços excecionais para os programadores, nomeadamente o Launchpad, onde o programador enviava o código e rapidamente o software estava disponível para os utilizadores, já para não falar da parte comunitária das traduções.
Não sou hipócrita sobre isto que referi no parágrafo anterior, no entanto, ficar espetado no tempo a olhar para boa coisa é errado. Ficar dessa maneira a apoiar incondicionalmente a Canonical, que é uma empresa que naturalmente busca dinheiro (e concordo plenamente), é errado. Aceitar qualquer coisa de uma empresa, é errado, temos de ser críticos.
A posição da Canonical é grande e por isso o que ela fizer é facilmente generalizado para o Linux. Basta analisar a questão do "
spyware do Ubuntu" que gerou logo conversas do tipo "afinal o software livre não é assim tão livre". Não. Isso é errado, mas a Canonical está numa posição tão alta que as pessoas generalizam.
Voltando à questão da Canonical ter sido ótima e agora não, eu não vou estender mais este meu post e por isso vou resumir da seguinte maneira: Criaram o Unity contra tudo e contra todos; nunca tornaram o unity rápido para ser usável nos laptops e netbooks; têm usado novidades apenas da Gnome e Kernel Linux na versão destkop; já admitiram que a prioridade é o
Ubuntu Touch [, depois a cloud, e muito provavelmente a seguir é o Ubuntu Server, ficando por último o Ubuntu Desktop]. Todos estes pontos são mais que suficientes para dizer um enorme não à Canonical de qualquer utilizador que não seja novato. Infelizmente é uma realidade isto.
