Agora vem o porquê de isso ter funcionado:
- Praticamente todas as aplicações do Ubuntu gravam as respetivas configurações em pastas ocultas presentes na sua Pasta Pessoal. Assim, cada utilizador tem as respetivas configurações e a qualquer momento pode geri-las (apagar, fazer backup, recuperar, etc);
- Ao você apagar uma pasta de configurações, o programa não a vai encontrar. Então ele irá "achar" que é uma instalação nova e então cria uma nova pasta de configurações, com todas as opções padrão.
- O mesmo acontece ao você renomear uma dessas pastas: como o programa não vai encontrar a pasta com aquele nome em concreto, ele vai novamente "achar" que não existe configurações e portanto vai criar um conjunto de configurações padrão, através da construção de uma nova pasta.
- Esta técnica de renomear a pasta é muito utilizada quando não se tem a certeza se o problema está nas configurações. Assim renomeia-se e vê-se se o problema é resolvido. Caso não seja, apaga-se a pasta que o programa criou com as configurações padrão e volta-se a renomear a pasta antiga, voltando a ter as configurações antigas.
- Parecido com o renomear, o copiar-colar uma pasta de configurações é também muito útil para fazer backups de configurações. Por exemplo, se você quiser experimentar mudar muitas opções de um determinado programa, mas não tiver a certeza do que está a fazer, então faz uma cópia da pasta de configurações e experimenta mudar o que quiser. Se depois não gostar, basta apagar a nova pasta de configurações e renomear a pasta do backup para o nome original!