... desktop de alto desempenho: Rafael Rigues explica
Um pen drive de 2GB contendo o CrunchBang, distribuição leve baseada no Debian e no OpenBox, foi a escolha de um usuário Linux de longa data para dar nova vida ao seu computador de trabalho.
O Rafael Rigues, que foi meu primeiro editor quando eu comecei a escrever na saudosa Revista do Linux dos tempos áureos da Conectiva, continua no ramo editorial tecnológico (agora como editor da PC World Brasil), e compartilha em boa parte minha visão sobre a demanda por sistemas operacionais no desktop: o que importa é o acesso aos aplicativos que usamos.
Para ele, após uma experiência recente fazendo o review de um Chromebook para a PC World, esse posicionamento resultou em uma conclusão diferente da minha. Cito do texto dele:
"Foi quando terminei o review do Chromebook e voltei a usar meu PC “velho de guerra” na redação que notei o “peso” de um sistema e apps tradicionais. O tempo de boot, a demora para abrir o Outlook 2013, os engasgos no streaming de áudio sempre que eu trocava de app ou abria uma nova aba no navegador. Isso num PC com um processador Core 2 Duo Dual Core 1,6 GHz de e 4 GB de RAM."
A solução dele, que não tem medo de escovar bits, talvez interesse a vários de vocês: implementar funcionalidade similar a de um Chromebook – sem se expor ao ChromeOS –, usando a distribuição Crunchbang (base Debian + OpenBox) rodando a partir de um pen drive de 2 GB, fazendo "voar" o PC dele, com um processador dual core Core 2 Duo 1,6 GHz e 4 GB de RAM.
Os detalhes de configuração e sobre o desempenho alcançado, as recomendações do Rigues e várias dicas (como ativar teclado ABNT, ajustar fuso horário, instalar Java e Chrome, e mais) você encontra no artigo do Rigues sobre o CrunchBang.