A Comissão Federal do Comércio (FTC, em inglês) está a investigar acusações de que o Google viola leis da concorrência ao usar o poder de mercado contra os concorrentes.
Muitas das acusações são semelhantes às de Gabriel Weinberg, aluno do Massachusetts Institute of Technology (MIT) que criou o DuckDuckGo, há cinco anos.
Weinberg afirmou na quarta-feira que é difícil fazer do DuckDuckGo o motor de buscas padrão no Google Chrome e que o Google também coloca o concorrente em desvantagem no Android, sistema operacional para aparelhos móveis.
O Google nega qualquer violação e afirma que os utilizadores podem escolher o motor de busca em todas as plataformas.
Companhias, como operadoras de sites de viagem, acusaram o Google de manipular resultados de busca para conduzir o tráfego para produtos Google.
Concorrentes também acusam o Google de não libertar o acesso ao código do Android e de ilegalmente recorrer à Justiça por infracção de patentes.
A FTC está a analisar se há ou não provas suficientes para acusar o Google de manipular resultados de busca, mas, segundo duas pessoas próximas aos trabalhos, a agência acredita que terá mais sucesso nas outras acusações.
Weinberg, que teve uma recente reunião com a FTC mas recusa-se a dar detalhes sobre ela, disse que o Android vem com o Google como default.
O DuckDuckGo está disponível em aparelhos móveis como uma aplicação, o que é menos favorável do que ser o motor de buscas padrão, segundo o desenvolvedor.