É sempre bom sabermos a opinião de um desenvolvedor sobre os consoles que estão por vir e um que resolveu falar sobre a capacidade técnica do XBox One e do PlayStation 4, foi Ken Levine, mente por trás do elogiadíssimo BioShock Infinite.
Segundo o game designer, em se tratando de hardware os novos videogames serão bastante parecidos entre si e mesmo com um computador, portanto o maior diferencial será o software que rodará neles e os serviços que oferecerão. Contudo, o que realmente me chamou a atenção foi sua declaração em relação ao Chromecast, dispositivo do Google que promete revolucionar a maneira como utilizamos nossas TVs e que está sendo vendido por apenas US$ 35. Segundo Levine, aparelhos como este poderão mudar também a indústria de games.
“As pessoas querem falar sobre dominar a sala de estar, eu não acho que ela importe mais. O que importa é sobre onde quer que você queira jogar e ter a sua experiência. Não estou dizendo que você deve simplesmente jogar um game para o iPhone, estou falando sobre ter o seu jogo – seu grande e hardcore jogo – rodando em qualquer tela que quiser.
A tecnologia está lá – na verdade é bem barata. Eu só estou esperando que alguém a utilize, porque permitir que os jogadores definam sua experiência – como jogarão, onde jogarão – é para onde estamos caminhando. A experiência guiada pelo jogador. Isso me empolga.”
Eu realmente não havia pensado no Chromecast dessa maneira e se a teoria de Levine se mostrar viável, acho que mesmo conceitos como o do Steambox percam um pouco do sentido, sem falar na quantidade de jogadores que os consoles poderiam perder para computadores que seriam facilmente conectados à televisão.
meiobit