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Google Criando Robôs para Automação Industrial

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Google Criando Robôs para Automação Industrial

Mensagempor Claudio Novais » Seg, 9 de Dezembro 2013, 1:03

Andy Rubin é o engenheiro liderando os esforços do Google no cenário da robótica. Ele é o homem que construiu o software android para smartphones. Se a Amazon consegue imaginar o uso de um drone para efetuar a entrega de seus livros para seus clientes, não é muito distante pensar no Google produzindo robôs que um dia poderão dirigir um Google Car automatizado e dirigir até sua porta para entregar uma encomenda.

É claro que os executivos do Google reconhecem que sua visão robótica é como um "tiro na lua". Mas parece que o projeto é mais realístico que a proposta do drone de entregas da Amazon, como Jeff Bezos - chefe executivo da Amazon - havia revelado em uma entrevista televisiva vespertina exatamente antes de um dos dias de maior venda online que a companhia já realizou esse ano.

Ao longo da última metade deste ano, o Google adquiriu de forma silenciosa sete companhias de tecnologia em um esforço de criar uma nova geração de robôs. E o engenheiro liderando esses esforços é Andy Rubin, o homem que construiu o software Android do Google para a força dominante de smartphones que tem conquistado o topo do mercado em todo o mundo.

É claro que os detalhes sobre esse novo mega-projeto está a lábios selados dentro da companhia, mas a escala dos investimentos que foram previamente divulgados mostra que pelo menos esse não é um simples projeto de laboratório do colegial.


Alvo Primário: Mercado Manufatureiro



Além disso, a princípio, os esforços da Gigante da Internet na criação de robôs não está voltada para o mercado de consumidores finais. Ao invés disso, a companhia espera que seus alvos de venda sejam o setor manufatureiro como as indústrias de montagem de eletrônicos, que ainda é largamente manual em todo o mundo, e competem com empresas como a Amazon em vendas, de acordo com várias pessoas com conhecimento específico neste projeto.

De acordo com especialistas, um caso realístico poderia ser a automatização de porções de uma cadeia de suprimentos existente que se liga desde o chão da fábrica até as companhias que enviam seus produtos até a porta de seus clientes (um transporte em escala mundial passando veículos marítimos, aéreos e terrestres).


Google Shopping



De acordo com Andrew McAffe, um cientista e pesquisador principal junto ao Centro para negócios Digitais junto ao MIT , "A oportunidade é massiva". Para os preocupados em uma taxa de desemprego em massa, não se assustem. Esse é um projeto de médio-longo prazo (décadas) onde a substituição não seria total, e ainda existiriam pessoas que andarão nas fábricas e irão manusear itens nos centros de distribuição, além do trabalho atrás da bancada em lojas. Recentemente, o Google iniciou experimento com entrega de encomendas em áreas urbanas através do seu serviço Google Shopping, e poderia muito bem tentar iniciar um processo de automação de porções desse sistema como uma abordagem concreta inicial para esse projeto. O serviço de compras, disponível em algumas poucas localidades como San Francisco, Califórnia, já está trabalhando com a entrega domiciliar de produtos provenientes de companhias como Target, Walgreens e American Eagle Outfitters.

É provável que algum dia, deva existir um sistema de entregas automatizado de porta-em-porta, que atá o momento ainda depende de seres humanos pra o trabalho. "Assim como qualquer projeto rotulado como 'Moonshot', você precisa pensar no tempo como um fator", afirmou Rubin. O mesmo completou que "Nós precisamos de uma corrida adequada e uma visão de 10 anos".


Conheça Andy Rubin



Rubin é um executivo do Google na faixa dos 50 anos, encarregado desse novo esforço na área de robótica promovido pela Gigante da Internet, e começou sua carreira como engenheiro em robótica possuindo grande paixão na construção de máquinas inteligentes. Antes de se juntar a Apple Computer, onde inicialmente trabalhava como engenheiro de produção em meados de 1990, ele trabalhou para a empresa alemã Carl Zeiss como engenheiro de robótica.

De acordo com Rubin em uma entrevista por telefone para o The New York Times, "Eu tenho um histórico de transformar um hobby em uma carreira", e completou que "Esse é o melhor emprego do mundo. Ser um engenheiro e um pensador, você começa a pensar no que você quer construir para si mesmo".

Ele utilizou o exemplo do limpador de para-brisa que possui "inteligência" o suficiente para operar quando está chovendo, sem a necessidade de intervenção humana, como modelo para o tipo de sistema que ele está tentando criar. E isso é consistente com uma visão futura do co-fundador do Google, Larry Page, o questionar que essa tecnologia deveria ser empregada onde for possível para liberar os humanos de tarefas repetitivas e enfadonhas.

O também veterano de um número de start-up anteriores provenientes do Vale do Silício, Califórnia, e duas vezes chefe executivo, Rubin disse que ele já ponderou a possibilidade de um esforço comercial na área de robótica por mais de uma década. Apenas recentemente ele concluiu que um grande número de tecnologias já estão maduras o suficiente para tornar possível a criação de novos tipos de sistemas automatizados que possam ser comercializados.

Ainda neste ano de 2013, Rubin havia deixado a divisão de smartphone Android da companhia. Desde então ele tem convencido os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page, que o tempo é agora para essa nova investida, e eles abriram o talão de cheques da companhia para ele. Óbvio que Rubin se recusou a dizer o quanto foi liberado em verbas pela companhia.

Aquisição de Startups



Rubin também compara o esforço com o projeto de direção automatizada veicular da companhia, que teve início em 2009. O projeto do carro automatizado foi considerado ficção científica quando teve seu início. E agora está alcançando seus objetivos. Porém, ele reconhece que grandes barreiras ainda precisam ser quebradas em áreas como software e sensores, ms afirma que problemas de hardware como mobilidade e movimento de mãos e braços já foram devidamente resolvidos. Inclusive, Rubin já adquiriu secretamente um grande número de start-ups na área de robótica e inteligência artificial, tanto nos Estados Unidos quanto no Japão.


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Claudio Novais
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