Estudo revela que Portugal não tem promoção oficial no Twitter
Apenas nove em 193 estados Membros da Organização das Nações Unidas possuem uma conta oficial no Twitter em nome do próprio país, com Portugal a estar representado oficialmente apenas com uma conta da Presidência da República e do Governo português, ambas a servir como meio de promoção da atividade dos respetivos órgãos e como anúncio de algumas iniciativas.
Os dados constam do estudo "Twiplomacy", promovido pela empresa de comunicação Burson-Marsteller, com a colaboração da Lift Consulting, com base na análise da atividade nesta rede social dos países que pertencem à ONU.
O estudo revela que a [urlhttp://twitter.com/GreatBritain]Grã-Bretanha[/url], Israel e a Suécia são os estados que servem de "melhor exemplo" na forma de promover os respetivos países usando o Twitter, cada um a basear a sua atividade em estratégias e projetos diferentes.
No caso da Grã-Bretanha, por exemplo, a presença oficial no Twitter está inserida na campanha "Britain is Great", lançada em março de 2012 como mais um meio de promover os Jogos Olímpicos. No entanto, os posts colocado abrangem temas tão díspares como o aniversário do futebolista Paul Scholes, o novo tablet da Rainha, a promoção de monumentos ou a discussão sobre empreendedorismo.
Já a Suécia partilha desde dezembro de 2011 a sua conta do Twitter com a população, através do grupo de Curadores da Suécia, encarregues da sua atualização. A conta possui atualmente cerca de 65 mil seguidores.
De acordo com o estudo "Twiplomacy", esta forma de organização acabou por inspirar países como a Irlanda e a Nova Zelândia, cujas contas oficiais são mantidas por grupos de voluntários.
Israel surge como o estado cuja conta oficial no Twitter possui mais seguidores - cerca de 66 mil - tendo no Ministério dos Negócios Estrangeiros a entidade encarregue da sua atualização. A conta serve também para a promoção do próprio Governo no Twitter.
Além dos cinco países já referidos, o estudo identificou contas oficiais no Twitter de Espanha, Lituânia, Barbados, Maldivas e África do Sul, todas elas geridas pelas respetivas autoridades de turismo.
