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Vodafone contesta decisões no serviço universal de comunicaç

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Vodafone contesta decisões no serviço universal de comunicaç

Mensagempor nuno_nunes » Qui, 22 de Novembro 2012, 19:55

Vodafone contesta decisões no serviço universal de comunicações




“No serviço universal corremos o risco da emenda tão má como o soneto” , afirmou hoje Mário Vaz CEO da Vodafone Portugal , contestando uma série de decisões do concurso para o serviço universal que ontem se soube ter uma nova data.

Na sua intervenção no painel Estado da Nação do 22º Congresso da APDC o CEO da Vodafone Portugal lembrou que o Estado optou por corrigir uma ilegalidade e optar por um “don’t play, but pay anyway”.

“Para corrigir a ilegalidade da prestação do serviço universal pela PTC o Estado propõe-se pagar entre 20 a 33,5 milhões de euros ao actual prestador de serviços”, afirma, contestando a ideia de que a empresa deve ser ressarcida por deixar de ter custos com a prestação do serviço, mas que abdica dessa indeminização no caso de vencer o concurso.

“Sou da área de letras e não de ciências, mas esta ideia dá azo a leituras de estranheza”, adiantou.

O CEO da Vodafone contestou também a existência de um desequilíbrio de informação no concurso, pelo que tem lutado para ter acesso a mais dados.

Apesar de ter começado por afirmar que não iria fazer uma apresentação polémica, Zeinal Brava, CEO da Portugal Telecom respondeu na sua intervenção a Mário Vaz. “Nós temos de ser compensados pelos investimentos que fizemos, não me parece um conceito muito difícil de entender”.

Sector em queda
Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, começou a sua apresentação por se referir aos números do sector de comunicações, apontando um decréscimo previsto para este ano de 7,5% no móvel e de 2,6% no fixo. As previsões são da empresa, para final deste ano, e mostram que as comunicações vão continuar a perder receitas.

“No móvel estamos bem posicionados, mas no mercado fixo pouco se tem alterado”, explica, apontando a existência de um excelente nível de competitividade no mercado móvel, mas criticando a existência de um duopólio na rede fixa, que é quase um monopólio da área empresarial.

“Na banda larga fixa Portugal compara mal com os parceiros europeus, não por infraestrutura ou capacidade tecnológica”, completa, defendendo que a situação poderá estar associada à fraca competitividade do mercado, seguramente menor do que no móvel.

Fonte: Tek


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