O presidente da Optimus mostrou-se bastante crítico em relação à concentração que afirma existir no mercado móvel em Portugal, onde dois operadores têm 84% de quota agregada, e criticou a falta de intervenção do regulador no peso excessivo do tráfego realizado "on net" (dentro da própria rede de cada operador), uma situação que garante não ter paralelo no mundo.
"Acreditamos que sem Optimus não há concorrência no mercado", adiantou ainda Miguel Almeida, que defendeu também, mais uma vez, que a dinâmica de preços que se criou em Portugal é irracional, embora se escusasse a atribuir responsabilidades a algum dos concorrentes.
O lançamento de operadores móveis virtuais (MVNO) tem sido uma das estratégias usada - e promovida - para dinamizar o lançamento de operações específicas.
Em Portugal existem vários MVNOs, tendo a Anacom definido o enquadramento regulatório da atividade em 2007. Alguns dos MVNOs são suportados na rede da Optimus, como a Rede4 (que em Março de 2011 foi convertido num tarifário e agora chama Pop 8, mantendo-se as condições para os clientes existentes), o Continente Mobilee o Worten Mobile, com a Rede Bónus, que entretanto já foi desativada.
O operador móvel Zon Mobile, da Zon Multimédia, também "veio à baila" no debate por causa de uma renegociação que estará em curso com o fornecedor de rede, que é a Vodafone, mas Rodrigo Costa, CEO da empresa, desvalorizou a questão, afirmando apenas que, como noutros contratos, este também tem renegociações regulares.
A TMN suporta também várias operações de MVNO, nomeadamente a Uzo, uma marca da PT, e o Phone-ix, dos CTT, que para além de chamadas de voz integra já serviços de banda larga móvel.