As previsões foram hoje anunciadas pela Informa Telecoms & Media, através do estudo OTT Video Revenue Forecasts, que destaca a importância cada vez maior que a disponibilização online de conteúdos vídeo possui.
O estudo exclui os serviços de Video on Demand (VoD) comercializados pelos operadores convencionais de televisão por cabo, incidindo em propostas como o Netflix ou o YouTube, tendo como base três tipos de receitas geradas: publicidade, subscrições e transações online feitas sobre esses serviços.
De acordo com a Informa Telecoms & Media, a maior fatia das receitas previstas continuará a ser proveniente do investimento publicitário, tal como já acontece atualmente, em detrimento dos valores obtidos com as assinaturas.
O estudo indica ainda que as receitas serão geradas não apenas por conteúdos visualizados nos PC, mas também pela crescente utilização de dispositivos móveis, como tablets e televisores com ligação à Internet. A empresa reforça a ideia de que a rentabilização dos vídeos online será cada vez mais uma aposta dos fornecedores de acesso, desempenhando um papel crescente neste segmento de mercado.
Giles Cottle, analista na Informa Telecoms & Media e autor do estudo, defende que "o vídeo online, hoje, vale muito mais do que os cêntimos digitais do passado e está a atrair receitas reais e em crescimento".
No entanto, o mesmo responsável alerta para o facto de este valor estar concentrado apenas em algumas empresas, estimando que a Apple, a Google, Netflix e as cadeias globais de emissão de vídeo possam representar cerca de 70% das receitas atualmente geradas pelo vídeo online.
Por fim, o relatório da Informa Telecoms & Media destaca o domínio dos EUA na geração das receitas geradas pelo vídeo online a nível global. A empresa refere que dos cerca de 75% das receitas geradas pelo mercado norte-americano na atualidade, essa percentagem baixará para menos de 60% de contribuição em 2017.