O primeiro smartphone com OS Sailfish será lançado, se tudo der certo, nos próximos dois meses, e estará à venda antes do final do ano
A companhia finlandesa Jolla e seu CEO Marc Dillon esperam convencer os consumidores de que comprar um novo smartphone não é apenas sobre a variedade de cores disponíveis ou o tamanho da tela, já que a empresa lançará, no fim desse ano, o primeiro aparelho com seu OS Sailfish.
Entrar no mercado de smartphones com um novo sistema operacional pode parecer uma tarefa difícil, mas no Mobile World Congress em Barcelona esta semana os apoiadores de vários outros novos sistemas estão mostrando seus software. A Mozilla, que desenvolve o Firefox OS, tem sido a mais visível, mas a Jolla está igualmente determinada a pegar um pedaço do domínio do Google e da Apple.
A Jolla foi fundada por ex-funcionários da Nokia que queriam continuar o trabalho de desenvolvimento que a fabricante de celulares finlandesa tinha feito com o sistema operacional MeeGo. A empresa tem atualmente cerca de 60 funcionários. O primeiro smartphone com Sailfish será lançado, se tudo der certo, nos próximos dois meses, e estará à venda antes do final do ano.
"Sendo este nosso primeiro dispositivo, estamos colocando nossos corações e almas nisso, então queremos ter certeza de que é tão bom quanto possível quando estiver pronto", disse Dillon. Ele não quer revelar quaisquer detalhes sobre o produto, mas disse que será um dispositivo high-end que "talvez seja um pouco mais mediano" quando se trata do preço. A empresa não quer se envolver na atual guerra de especificação, de acordo com Dillon.
"Vamos falar sobre a especificação final do produto em seu lançamento. Mas é aquilo, quando você faz uma guerra de especificação, ela realmente não tem nada a ver com a forma como o telefone se parece para o usuário ou como ele é" , Dillon disse. No geral, mais escolha é algo bom para os consumidores, e vai ajudar a impulsionar a inovação em um mercado que tem sido um pouco obsoleto. Então, é o momento perfeito para que os competidores apareçam, de acordo com Dillon.
"Google e Apple foram ficando com o status quo e temos visto pouca inovação, uma vez que obtiveram sua posição e domínio no mercado. Esses são os caras que têm mais a perder no momento", completou.