Existe sim um pequeno grupo de adultos que fazem uso de proteção de senhas para sites e aplicativos, mas os jovens sabem como se aproveitar da falta de conhecimento de tecnologia dos mais velhos. Pro exemplo, quase todas as crianças que tiveram as senhas definidas pelos pais em aplicativos de dispositivos móveis, sabiam as credenciais de cabeça.
A maioria dos pais acredita que basta conversar e explicar aos menores sobre os perigos da Internet, embora apenas 41% deles acharem que seus filhos estão de fato cientes destes perigos. Enquanto não é algo surpreendente saber que os jovens se rebelem online e escondam suas atividades a qualquer custo, é preocupante identificar que este tipo de atividade também está sendo feita por pré-adolescentes.
Cerca de 85% das crianças com idades entre 10 e 12 anos assumiram possuir uma conta no Facebook, mesmo com a exigência mínima de 13 anos imposta pelo site. E os pequenos gênios postam seus endereços, números de telefone e atividades reais sem o menor pudor. Muitas vezes, sem utilizar listas fechadas, permitindo que qualquer pessoa mal intencionada tenha acesso à essas informações. Isso sem contar a busca (claro!) por conteúdo impróprio.
E a situação no Brasil não deve ser muito diferente disso, não. Por esse motivo, é bom lembrar que a melhor maneira de contornar este problema ainda é o envolvimento dos pais. E sim, monitorar atividades, restringir. Não me venham falar sobre privacidade, pois eles não tem responsabilidade o suficiente pra julgar os riscos. Uma coisa é a criança ficar no quarto dela vendo revista de mulher pelada, outra coisa é deixar com que ela coloque toda a família em risco, ou passe por situações terríveis nas mãos de maníacos. O que não falta na internet é maluco. Portanto, é sim obrigação dos pais zelarem por seus filhos, inclusive na Internet.
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