O problema é que os receptores de GPS ficam confusos quando precisam separar os sinais legítimos dos satélites de posicionamento global daqueles que são meras reflexões nos edifícios. A antena 3D possui nada menos do que 80 elementos separados, cada um dos quais pode ser ativado individualmente.
Basta ligar cada um dos elementos durante uma fração de segundo para detectar a intensidade e a direção dos sinais de entrada. Um algoritmo especial compara as leituras dos diversos elementos, descartando aqueles que são interpretados como reflexões.
O grande inconveniente do projeto é o tamanho não apenas da antena, mas também do receptor. Como é usado um único receptor para toda a antena, ele deve ser de alta potência e, por decorrência, igualmente grande.
Contudo, a responsável pela inovação, a empresa australiana Locata, afirma já estar planejando construir uma versão miniaturizada da antena de GPS 3D, adequada para ser colocada em mochilas e até em capacetes.
Ou seja, dá até para imaginar um boné tendo no alto uma antena dessas, que, miniaturizada, talvez chegue mais ou menos ao tamanho de uma laranja - o protótipo é maior do que uma melancia.
Se a moda pegar, talvez o GPS não lhe dê ainda uma garantia de 100% de que você não vai se perder, mas será muito mais fácil para seus amigos encontrarem você.