O que é o Enlightenment?
O Enlightenment não é apenas um gestor de janelas para Linux/X11 e outros, é um conjunto completo de bibliotecas ajudando a criação de magníficas interfaces de utilizador com um menor esforço quando comparado com os métodos antigos e evitando as tradicionais ferramentas. A sua utilização vai desde os pequenos dispositivos móveis tal como o telemóvel (celular) até aos potentes computadores com múltiplos núcleos.
Aligeirar é o objectivo deste projeto. Uma vez que era apenas um humilde gestor de janelas para X11 que queria fazer coisas de maneira diferente. Isto pode ser confuso quando se refere ao Enlightenment, que pode significar o projeto como um todo ou apenas o gestor de janelas adequado. As bibliotecas que estão por detrás do Enlightenment, colectivamente referidos como EFL, cada uma tem um nome específico e objectivo.
O gestor de janelas é esguio, rápido, modular e muito extensível para X11 e Linux. É classificado como um "ambiente gráfico" proporcionando aquilo que precisa para trabalhar no seu desktop (ou laptop), mas não é uma suite de aplicativos inteiro. Este permite lançar aplicações, gerir as suas janelas e realizar outras tarefas de sistema como Suspender, Reiniciar, gerir ficheiros e assim por diante.
Plataformas
Para quem pensa que este Enlightenment se destina apenas aos amigos do Pinguim, desengane-se...
O Enlightenment e o EFL suporta diversas plataformas, sendo o Linux a plataforma predilecta dos seus programadores, mas alguns fazem alguns esforços para colocar as coisas a funcionar em FreeBSD e outros baseados em BSD, Solaris, MacOS X, Windows (XP, Vista, 7, etc), Windows CE e mais. A compatibilidade irá variar, mas grande parte do núcleo EFL suporta todos os Sistemas Operativos Linux, BSD, Solaris e outros UNIX-like. O suporte ao Mac deve funcionar graças ao suporte do X11 no OS X, e existe suporte no Windows para muitas das bibliotecas do núcleo (XP, Vista, 7, CE).
Como este projecto se destina a diversos tipos de plataforma, o utilizador tem à sua mercê diversas possibilidades de obter 3D. Este pode ser garantido com recurso a Hardware por intermédio do OpenGL, ou pode ser utilizada emulação por software. Mas cautela, algumas das opções encontram-se em fase experimental, podendo deparar-se com alguma instabilidade!
Algumas características
Tal como acontece com os Ambientes Gráficos mais antigos, o Enlightenment possui um Menu flutuante (que pode ser encontrado no Ambiente de Trabalho através do clique esquerdo do mouse) rico em funcionalidades. Algumas destas funcionalidades podem ser encontradas, por exemplo, no XFCE. Trata-se de aceder a aplicações através de um simples menu (para quem esteja habituado a trabalhar com Gnome e KDE mais recentes, pode achar este aspecto desconfortante). Outra das funcionalidades é o facto de podermos adicionar um ou vários painéis onde podemos carregar os módulos que pretendermos (por exemplo, lista de favoritos, menu, ambientes virtuais, relógio, etc). No entanto estes módulos funcionam como no KDE, isto é, não têm de estar confinados apenas ao painel, podem ir directamente para o Ambiente de Trabalho (caso do relógio, que vinha originalmente no painel e que coloquei no canto superior direito).
No entanto não estejam à espera de encontrar um Gestor de Ficheiros ao estilo do Nautilus (Gnome), Dolphin (KDE), Thunar (XFCE) ou até mesmo o PCManFM (LXDE). No Enlightenment prima-se pela leveza e rapidez, então em vez de ver algo tão complexo como os supra mencionados, o utilizador irá deparar-se com algo tão simples que parece um visualizador de imagens... Para navegar neste gestor, apenas terá de clicar com o esquerdo do mouse e encontrará um menu com as opções que necessita para lidar com este. Não é um menu tão completo como o do Ambiente de Trabalho, mas faz o seu trabalho. Pode ser que isto evolua um pouco mais e lhe adicionem mais algumas funcionalidades! Fica a falhar um pouco pela falta das opções de Retroceder e Avançar, pois a falta destas pode tornar a navegação um pouco complexa e depois não há a indicação do caminho para sabermos onde está este ou aquele ficheiro!
Para os amantes do Gnome Do e ferramentas do género, o Enlightenment tem a opção Executar Everything que nos permite arrancar esta ou aquela aplicação, sem que o utilizador tenha de andar a consultar este ou aquele menu. Deixo aqui duas imagens a apresentar esta ferramenta.
Só a título de curiosidade, deixo aqui uma imagem com o peso deste Enlightenment a correr num portátil com as seguintes características: SO: Ubuntu 11.10 64 bit | Kernel: 3.2.13 | CPU: Intel Celeron 575 @ 2GHz | RAM: 2GB | GPU: Intel Mobile GM45 Express
Adição do repositório e instalação do e17
Após experimentar a versão que está presente nos repositórios do Ubuntu, resolvi experimentar a versão mais actual disponibilizada por Hannes Janetzek. Então para adicionar este repositório, abra o terminal e execute o seguinte comando:
sudo add-apt-repository ppa:hannes-janetzek/enlightenment-svn && sudo apt-get update
Depois de adicionar o repositório, instale o Enlightenment (apelidado de e17, pois a versão actual é 0.16.999.65643) e um tema que joga bem com o GTK, ao contrário do que vem de origem, através do seguinte comando:
sudo apt-get install e17 detourious-theme
Recomendo
Se quiserem mesmo ver este Enlightenment no seu auge, experimentem com uma distro que a utilize de origem
Podem ver esta sugestão apresentada pelo Nuntius Express Luciano F. Fernandes: viewtopic.php?f=37&t=1478#p10840Fontes
Enlightenment - Beauty at your fingertips
Repositório fornecido por Hannes Janetzek
o bom do Linux, poder usar o ambiente que quisermos sem grandes complicações 
Tenho mesmo de experimentar esse Linux Bodhi para ver a diferença entre Ubuntu 11.10 com Enlightenment em cima dos Gnomes todos e uma distribuição com o DE de origem 
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