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Faceboock, a Verdadeira razão?

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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor João Calheiros » Qua, 4 de Abril 2012, 10:27

ciberbullying "Consequência das redes sociais", já para não falar que são estas as doenças da moda.
Li esta noticia no Jornal O Publico:

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Spoiler:
“Julgamos que há ainda muito a fazer junto dos professores, mas sobretudo junto dos pais. Os professores começam, aos poucos, a ser sensíveis a estas problemáticas, penso que o grande trabalho é chegar à comunidade em geral e, muito em especial, às famílias”, afirmou, à margem da apresentação dos primeiros resultados do estudo Cyberbulliyng – um diagnóstico da situação em Portugal, que decorreu hoje no auditório da FPCEUC.

Na sua perspectiva, em Portugal verifica-se “um atraso em acções e iniciativas dirigidas aos pais”, comparando com o que acontece noutros países.

“É uma das áreas onde é preciso fazer alguma coisa”, frisou João Amado, coordenador do estudo.

Apresentado numa conferência internacional sobre o desenvolvimento profissional dos formadores de professores, que decorre até amanhã, o estudo abrangeu, numa primeira fase, 339 alunos dos 6.º, 8.º e 11.º anos de escolas das regiões de Lisboa e Coimbra – explicou Armanda Matos, uma das docentes envolvidas no projecto.

Segundo estes primeiros dados, 15,7% dos inquiridos dizem já ter sido vítimas de ciberbullying e 9,4% admitiram ter sido agressores, usando tecnologias de informação e comunicação para agredir os colegas.

De acordo com a professora universitária, os meios mais utilizados foram a mensagem instantânea, o SMS (através de telemóvel e Internet) e as redes sociais (com destaque para o Hi5 e Facebook).

O projecto, envolvendo as universidades de Coimbra (UC) e Lisboa e contando com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, abrangeu também “uma pequena amostra” de 261 alunos das faculdades de Psicologia das duas instituições.

Treze por cento dos estudantes universitários inquiridos dizem que foram vítimas, um por cento foram agressores e 88% foram testemunhas de ciberbullying – revelou a docente Teresa Pessoa, explicando que a maioria dos problemas relatados se situam na adolescência, sobretudo no ensino secundário.

Na perspectiva de Armanda Matos, a preparação dos professores “é essencial”, devendo orientar-se sobretudo para a prevenção e para a intervenção e também para intervir na comunidade educativa na formação de alunos e de pais.

O estudo foi apresentado numa sessão intitulada “Do bullying ao cyberbullying: investigação e intervenção”, que compreendeu a análise da “dimensão desta nova forma de violência em Portugal, as diferentes facetas que o fenómeno apresenta e as estratégias para os responsáveis educativos lidarem com a situação”, refere a nota de imprensa sobre o evento.

O encontro científico (4th Winter Conference of the Association for Teacher Education in Europe - ATEE) a decorrer em Coimbra é uma organização conjunta da Universidade de Coimbra e do “MOFET Institute de Tel Aviv (Israel, reunindo investigadores de 31 países).
O trabalho duro derrota o talento quando o talento não consegue trabalhar duro!
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor Luis Cardoso » Qua, 4 de Abril 2012, 10:38

João Calheiros » 04 Abr 2012, 10:27 escreveu:ciberbullying "Consequência das redes sociais", já para não falar que são estas as doenças da moda.
Li esta noticia no Jornal O Publico:

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Spoiler:
“Julgamos que há ainda muito a fazer junto dos professores, mas sobretudo junto dos pais. Os professores começam, aos poucos, a ser sensíveis a estas problemáticas, penso que o grande trabalho é chegar à comunidade em geral e, muito em especial, às famílias”, afirmou, à margem da apresentação dos primeiros resultados do estudo Cyberbulliyng – um diagnóstico da situação em Portugal, que decorreu hoje no auditório da FPCEUC.

Na sua perspectiva, em Portugal verifica-se “um atraso em acções e iniciativas dirigidas aos pais”, comparando com o que acontece noutros países.

“É uma das áreas onde é preciso fazer alguma coisa”, frisou João Amado, coordenador do estudo.

Apresentado numa conferência internacional sobre o desenvolvimento profissional dos formadores de professores, que decorre até amanhã, o estudo abrangeu, numa primeira fase, 339 alunos dos 6.º, 8.º e 11.º anos de escolas das regiões de Lisboa e Coimbra – explicou Armanda Matos, uma das docentes envolvidas no projecto.

Segundo estes primeiros dados, 15,7% dos inquiridos dizem já ter sido vítimas de ciberbullying e 9,4% admitiram ter sido agressores, usando tecnologias de informação e comunicação para agredir os colegas.

De acordo com a professora universitária, os meios mais utilizados foram a mensagem instantânea, o SMS (através de telemóvel e Internet) e as redes sociais (com destaque para o Hi5 e Facebook).

O projecto, envolvendo as universidades de Coimbra (UC) e Lisboa e contando com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, abrangeu também “uma pequena amostra” de 261 alunos das faculdades de Psicologia das duas instituições.

Treze por cento dos estudantes universitários inquiridos dizem que foram vítimas, um por cento foram agressores e 88% foram testemunhas de ciberbullying – revelou a docente Teresa Pessoa, explicando que a maioria dos problemas relatados se situam na adolescência, sobretudo no ensino secundário.

Na perspectiva de Armanda Matos, a preparação dos professores “é essencial”, devendo orientar-se sobretudo para a prevenção e para a intervenção e também para intervir na comunidade educativa na formação de alunos e de pais.

O estudo foi apresentado numa sessão intitulada “Do bullying ao cyberbullying: investigação e intervenção”, que compreendeu a análise da “dimensão desta nova forma de violência em Portugal, as diferentes facetas que o fenómeno apresenta e as estratégias para os responsáveis educativos lidarem com a situação”, refere a nota de imprensa sobre o evento.

O encontro científico (4th Winter Conference of the Association for Teacher Education in Europe - ATEE) a decorrer em Coimbra é uma organização conjunta da Universidade de Coimbra e do “MOFET Institute de Tel Aviv (Israel, reunindo investigadores de 31 países).

E convém dizer que não é só culpa das redes sociais, o problema também vem daquilo que vêm na TV (tipo Morangos com Açúcar e similares, pior coisa que podiam ter criado... séries onde se apresentam supostas realidades que depois passam a realidade devido à "lavagem cerebral") e na Internet onde se vêm coisas absurdas... Estamos a tender para a decadência total!!!
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor João Calheiros » Qua, 4 de Abril 2012, 12:18

Concordo que não podemos afirmar que a responsabilidade é só das redes sociais, as novelas também mostram uma vida cheia de facilitismo.
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor Bitetti » Qua, 4 de Abril 2012, 13:30

Quando estudava minha 'fessora de literatura e língua portuguesa contou a história de Lord Byron.
Ele foi acusado de incitar suicídios entre jovens na sua época por causa do alto teor emo de seus livros. Antes dele ter livros era considerado quase uma heresia pela igreja pois podia passar "conhecimento errado".
Essa história de culpar media já é velha e nunca precisou de Internet ou TV pois é mais fácil achar culpados doque mudar uma cultura.
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor Luis Cardoso » Qua, 4 de Abril 2012, 15:15

Bitetti » 04 Abr 2012, 13:30 escreveu:Quando estudava minha 'fessora de literatura e língua portuguesa contou a história de Lord Byron.
Ele foi acusado de incitar suicídios entre jovens na sua época por causa do alto teor emo de seus livros. Antes dele ter livros era considerado quase uma heresia pela igreja pois podia passar "conhecimento errado".
Essa história de culpar media já é velha e nunca precisou de Internet ou TV pois é mais fácil achar culpados doque mudar uma cultura.

Sim, tem razão, tudo começa pela educação! Tudo o resto dá uma ajuda...

Não sei se está ciente da polémica "Geração à rasca"! Tenho uma pergunta, se estavam "à rasca", como tinham dinheiro para comprar iPhones, Blackberrys, etc? Só porque é fixe? Eu por exemplo não dou mais de €30 por um telemóvel, porque o ambiente que encontro na minha área, por vezes deixa estes marados... Então para que raio gastar mais de €200 num para ao fim de uma ou duas semanas estar todo maluco quando por menos de €30 faço a festa!

Tal como o João referiu e bem: «as novelas também mostram uma vida cheia de facilitismo»... Esta geração só tem os problemas que tem, porque ninguém quis ligar e puxar as rédeas ao rumo a que as coisas vão. Porquê? Porque é mais fácil não ligar... Estamos na Era do "deixa andar" e do "deixa estar"...
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor portaro » Sex, 6 de Abril 2012, 17:20

Não tenho nada a dizer em contra do facebook é um negócio como outro qualquer, que viola príncipios de liberdade de acesso e segurança dos dados aí introduzidos pelos seus usuários, abri lá uma conta e o sistema funciona estupidamente bem, e faz tudo parecer demasiado seguro fácil e absolutamente seguro.
Quem quiser pôr lá dados localizaçoes e gostos deve saber que outros vão colectar essa info, usá-la para estudos de mercado, vendas e claro está usar esses dados para proveito próprio e não em função do dono e doador desses dados.

O facebook é utilizado por muitas pessoas, e por muitas instituições, pela CIA e por outros, serve para apanhar deliquentes mas também para saber o que fazes, com quem a que horas, onde e com quê ou quem.

Agora se querem usar usem.

Só não gosto nada que políticos e outras instituições usem estas paltaformas que são negócio de uns poucos e não com fim público, para emitir ou se socializarem com a massa social como alguns dizem. Acho isto uma afronta e uma fraca demonstração de qualidade intelectual destes, e reflicto isso num post no meu blog quem quiser pode lêr->
http://tux-a-solta.blogspot.pt/2012/03/facebook-e-badamequices.html

Acho isso um completo absurdo.

Abraço.

portaro
 
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 6 de Abril 2012, 17:38

Exatamente portaro! Sou exatamente dessa opinião! Não criticio nada sobre o Facebook e sobre políticas de privacidade de cada serviço. Desde que eles façam o que é dito pelas políticas de privacidade, acho que têm todo o direito. E segundo sei, eles dizem por isso acho que têm todo o direito de fazer o que bem entendem com os dados.

Mais até! Se eles não tivessem política de privacidade a minha opinião era ainda mais radical, mas perfeitamente natural: podiam fazer o que bem entendessem com os dados! Porquê? Porque o serviço é deles e os servidores são deles! Eles fazem o que bem entenderem com o que as pessoas dão para eles.

A verdade é esta: se eu estou em minha casa e alguém diz um segredo alto, porquê que eu vou ser obrigado a calar-me? Eu não estou no meu direito de poder ouvir o que bem entender em minha casa? Outro exemplo: se eu estou em minha casa e alguém manda-me um bilhete com segredos e fotografias pessoais, nao tenho eu direito de fazer o que bem entender com isso? Na minha opinião, se não queria que as pessoas soubessem não mandasse essas coisas para a minha propriedade!

O que quero dizer com isto é: não adianta estarem a criar problemas com "coisas" de outras pessoas quando enviamos a nossa informação. Se não queremos que utilizem a nossa informação simplesmente não a enviamos. Será tão difícil entender isso!? Digo isto é em resposta aos inúmeros utilizadores que tentam ganhar dinheiro em tribunal a processar empresas por estas terem utilizado os dados que eles próprios enviaram de livre vontade!
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor João Calheiros » Sex, 6 de Abril 2012, 17:46

Boa tarde
Estou de acordo com a vossa opinião, eu também não critico as redes sociais nem a utilidade que elas tem e fornecem, critico sim é a forma e para que fins os utilizadores as usam, como exemplo, os políticos as usarem para criticar outro dirigente politico, a história da filha que critica as atitudes do pai, e um sem fim de exemplo. Claro está que só coloca dados pessoais, criticas, e sei lá o que mais quem quer, como todos sabemos a internet é um livro aberto, só não lê quem não quer!!!!!

Abraço
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Re: Faceboock, a Verdadeira razão?

Mensagempor Miguel Fonseca » Sex, 6 de Abril 2012, 20:51

Boas, conforme podem ler nos meus comentários anteriores, eu nunca afirmei que a culpa fosse de algo, ou alguém, que não as próprias Pessoas!

Contra a Estupidez e a Maldade, não existe consciencialização que resolva ou resulte!

Cumps.
It is only in Love and Murder, that we still remain sincere! - Friedrich Durrenmatt
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