Li esta noticia no Jornal O Publico:
Spoiler:
“Julgamos que há ainda muito a fazer junto dos professores, mas sobretudo junto dos pais. Os professores começam, aos poucos, a ser sensíveis a estas problemáticas, penso que o grande trabalho é chegar à comunidade em geral e, muito em especial, às famílias”, afirmou, à margem da apresentação dos primeiros resultados do estudo Cyberbulliyng – um diagnóstico da situação em Portugal, que decorreu hoje no auditório da FPCEUC.
Na sua perspectiva, em Portugal verifica-se “um atraso em acções e iniciativas dirigidas aos pais”, comparando com o que acontece noutros países.
“É uma das áreas onde é preciso fazer alguma coisa”, frisou João Amado, coordenador do estudo.
Apresentado numa conferência internacional sobre o desenvolvimento profissional dos formadores de professores, que decorre até amanhã, o estudo abrangeu, numa primeira fase, 339 alunos dos 6.º, 8.º e 11.º anos de escolas das regiões de Lisboa e Coimbra – explicou Armanda Matos, uma das docentes envolvidas no projecto.
Segundo estes primeiros dados, 15,7% dos inquiridos dizem já ter sido vítimas de ciberbullying e 9,4% admitiram ter sido agressores, usando tecnologias de informação e comunicação para agredir os colegas.
De acordo com a professora universitária, os meios mais utilizados foram a mensagem instantânea, o SMS (através de telemóvel e Internet) e as redes sociais (com destaque para o Hi5 e Facebook).
O projecto, envolvendo as universidades de Coimbra (UC) e Lisboa e contando com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, abrangeu também “uma pequena amostra” de 261 alunos das faculdades de Psicologia das duas instituições.
Treze por cento dos estudantes universitários inquiridos dizem que foram vítimas, um por cento foram agressores e 88% foram testemunhas de ciberbullying – revelou a docente Teresa Pessoa, explicando que a maioria dos problemas relatados se situam na adolescência, sobretudo no ensino secundário.
Na perspectiva de Armanda Matos, a preparação dos professores “é essencial”, devendo orientar-se sobretudo para a prevenção e para a intervenção e também para intervir na comunidade educativa na formação de alunos e de pais.
O estudo foi apresentado numa sessão intitulada “Do bullying ao cyberbullying: investigação e intervenção”, que compreendeu a análise da “dimensão desta nova forma de violência em Portugal, as diferentes facetas que o fenómeno apresenta e as estratégias para os responsáveis educativos lidarem com a situação”, refere a nota de imprensa sobre o evento.
O encontro científico (4th Winter Conference of the Association for Teacher Education in Europe - ATEE) a decorrer em Coimbra é uma organização conjunta da Universidade de Coimbra e do “MOFET Institute de Tel Aviv (Israel, reunindo investigadores de 31 países).
Na sua perspectiva, em Portugal verifica-se “um atraso em acções e iniciativas dirigidas aos pais”, comparando com o que acontece noutros países.
“É uma das áreas onde é preciso fazer alguma coisa”, frisou João Amado, coordenador do estudo.
Apresentado numa conferência internacional sobre o desenvolvimento profissional dos formadores de professores, que decorre até amanhã, o estudo abrangeu, numa primeira fase, 339 alunos dos 6.º, 8.º e 11.º anos de escolas das regiões de Lisboa e Coimbra – explicou Armanda Matos, uma das docentes envolvidas no projecto.
Segundo estes primeiros dados, 15,7% dos inquiridos dizem já ter sido vítimas de ciberbullying e 9,4% admitiram ter sido agressores, usando tecnologias de informação e comunicação para agredir os colegas.
De acordo com a professora universitária, os meios mais utilizados foram a mensagem instantânea, o SMS (através de telemóvel e Internet) e as redes sociais (com destaque para o Hi5 e Facebook).
O projecto, envolvendo as universidades de Coimbra (UC) e Lisboa e contando com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, abrangeu também “uma pequena amostra” de 261 alunos das faculdades de Psicologia das duas instituições.
Treze por cento dos estudantes universitários inquiridos dizem que foram vítimas, um por cento foram agressores e 88% foram testemunhas de ciberbullying – revelou a docente Teresa Pessoa, explicando que a maioria dos problemas relatados se situam na adolescência, sobretudo no ensino secundário.
Na perspectiva de Armanda Matos, a preparação dos professores “é essencial”, devendo orientar-se sobretudo para a prevenção e para a intervenção e também para intervir na comunidade educativa na formação de alunos e de pais.
O estudo foi apresentado numa sessão intitulada “Do bullying ao cyberbullying: investigação e intervenção”, que compreendeu a análise da “dimensão desta nova forma de violência em Portugal, as diferentes facetas que o fenómeno apresenta e as estratégias para os responsáveis educativos lidarem com a situação”, refere a nota de imprensa sobre o evento.
O encontro científico (4th Winter Conference of the Association for Teacher Education in Europe - ATEE) a decorrer em Coimbra é uma organização conjunta da Universidade de Coimbra e do “MOFET Institute de Tel Aviv (Israel, reunindo investigadores de 31 países).