Oracle processou Google em 2010 por violação de patentes
usadas no Android
Foto: Reuters
usadas no Android
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Esta semana, o Google já teve um dia difícil no tribunal, no julgamento que decide se o Android violou ou não a propriedade intelectual do Java. na quinta-feira, o Google afirmou que só usou APIs abertas do Java, sem qualquer código proprietário, e sem usar pessoas envolvidas na criação do Java. Mas parece que este não é o caso.
O programador Joshua Bloch trabalhou por oito anos na Sun, empresa que criou o Java. Em 2004, ele se tornou "guru do Java" no Google e, alguns anos depois, passou a trabalhar no Android. Bloch admite, de forma relutante, que copiou parte do código do Java e o usou no Android: "a mesma ordem e o mesmo nome (do código) são um forte indício de que provavelmente eu copiei".
Leia o texto completo sobre o uso do código do Java no Android no Gizmodo:
Entenda o processo Oracle-Google
A Oracle processou o Google em agosto de 2010 sobre sete patentes e reclamações de direitos autorais sobre a linguagem de programação Java. De acordo com a Oracle, o sistema operacional móvel Android, do Google, ignora os direitos de propriedade intelectual do Java, que foi adquirido quando a empresa comprou a Sun Microsystems.
O Google afirma que não viola as patentes da Oracle, e que a Oracle não pode ter os direitos autorais sobre certas partes do Java, que é uma linguagem de programação. O julgamento diante do juiz distrital William Alsup, em São Francisco, deve durar pelo menos oito semanas.
No início do processo, as estimativas de prejuízo eram de US$ 6,1 bilhões. Mas o Google limitou as reclamações da Oracle e agora permanecem apenas duas patentes, reduzindo os possíveis prejuízos. A Oracle está buscando aproximadamente US$ 1 bilhão em violação de direitos autorais. Nas duas patentes, a companhia rejeitou uma oferta de acordo do Google de US$ 2,8 milhões, mais 0,5% da receita de uma patente do Android que expira em dezembro e 0,015% de uma segunda patente que expira em abril de 2018.