Primeiro e-reader com tela Mirasol finalmente é lançado

[Ron Alon]

Kyobo é o primeiro dispositivo no mundo a receber a tecnologia e, por enquanto, está disponível apenas na Coreia.

A Qualcomm, em parceria com a Kyobo Book Centre, anunciou hoje o lançamento do Kyobo eReader, o primeiro dispositivo do mundo a incluir a tecnologia Mirasol. O aparelho tem tela de 5.7 polegadas de 1024 x 768 pixels com resolução de 223 dpi e processador Snapdragon single-core de 1 GHz. O dispositivo conta com o sistema operacional Android 2.3.

A tecnologia Mirasol é inspirada nas borboletas, que mesmo não possuindo pigmentação nas asas, refletem cores estonteantes. Refletindo a luz recebida na frequência certa, é possível obter qualquer cor desejada nesse tipo de tela.

Curiosamente, a empresa divulgou um parâmetro inusitado de duração da bateria em seu press release: não é preciso recarregar o aparelho por uma semana, contanto que você use apenas 30 minutos por dia e reduza o brilho para 25%.

A nova tela foi divulgada na feira de eletrônicos CES em 2010 e seria produzida no mesmo ano, mas teve seu lançamento adiado para 2011. Por enquanto o produto está disponível apenas na Coreia do Sul, por 349 mil wons (aproximadamente 550 reais).

Fonte: TecMundo

[Egon Holtz]

Muito interessante! Não tinha conhecimento sobre Mirasol (e nem me lembro ter aprendido disso na escola)

Ótima partilha =)

[Claudio Novais]

Finalmente uma notícia de tecnologia nova! Provavelmente estará patenteada e mais uma vez veremos a evolução do conhecimento limitada ao ponto de que fico a aguardar preços das empresas maiores de smartphones quando começarem a usar algo assim. Aliás, até quero ver a postura da Apple, que provavelmente quererá utilizar algo assim!

Quanto a esta tecnologia, bom eu não sou nenhum expert nem nada que se pareça relativamente a nanotecnologia, no entanto, creio que em teoria esta tecnologia era bastante óbvia. Vejamos: atualmente os nossos relógios digitais têm um led a mandar sempre luz e depois um cristal que deixa ou não passar luz para fazer os traços que costumamos ver; Já nas tecnologias Retina do iPhone, existe pontos minúsculos com um funcionamento semelhante que emitem luz rgb produzindo todas as cores; então porque não realizar algo assim que deixe passar a luz para um espelho que divida a luz em RGB e depois existe um filtro/cristal a deixar passar apenas o que for preciso?

Sinceramente nem sei se será assim que funciona, mas creio que isto era feito com uma relativa facilidade para uma grande empresa. Luís, tu que tens conhecimentos de eletrónica, não seria facilmente reproduzível na prático algo assim?

[Luis Cardoso]

Finalmente uma notícia de tecnologia nova! Provavelmente estará patenteada e mais uma vez veremos a evolução do conhecimento limitada ao ponto de que fico a aguardar preços das empresas maiores de smartphones quando começarem a usar algo assim. Aliás, até quero ver a postura da Apple, que provavelmente quererá utilizar algo assim!

Eu sinceramente não vi nada de novo... Aquilo das cores, qualquer superfície com uma pequena camada gordurosa, apresenta esse efeito. Basta ver com fica uma mancha de óleo no alcatrão quando chove!

Curiosamente, a empresa divulgou um parâmetro inusitado de duração da bateria em seu press release: não é preciso recarregar o aparelho por uma semana, contanto que você use apenas 30 minutos por dia e reduza o brilho para 25%.

Bolas, ainda consome mais que o meu smartphone...

Quanto a esta tecnologia, bom eu não sou nenhum expert nem nada que se pareça relativamente a nanotecnologia, no entanto, creio que em teoria esta tecnologia era bastante óbvia. Vejamos: atualmente os nossos relógios digitais têm um led a mandar sempre luz e depois um cristal que deixa ou não passar luz para fazer os traços que costumamos ver; Já nas tecnologias Retina do iPhone, existe pontos minúsculos com um funcionamento semelhante que emitem luz rgb produzindo todas as cores; então porque não realizar algo assim que deixe passar a luz para um espelho que divida a luz em RGB e depois existe um filtro/cristal a deixar passar apenas o que for preciso?

Depende do relógio digital que estejas a falar! Os típicos rádios despertadores, não têm um led a mandar sempre luz e os cristais a controlar essa passagem... Não, cada traço de luz que vês, é um led que tem no seu encapsulamento esse formato. Já nos de pulso e nos ecrãs do TFT/LCD, etc, têm essa topologia!

Sinceramente nem sei se será assim que funciona, mas creio que isto era feito com uma relativa facilidade para uma grande empresa. Luís, tu que tens conhecimentos de eletrónica, não seria facilmente reproduzível na prático algo assim?

Era uma questão de reunir mais alguma info.

[Luis Cardoso]

(...) então porque não realizar algo assim que deixe passar a luz para um espelho que divida a luz em RGB e depois existe um filtro/cristal a deixar passar apenas o que for preciso?

Há pouco estava com pressa e nem reparei neste pormenor. Cláudio, acabaste de descrever o funcionamento do ecrã presente no teu portátil! Certamente que o teu monitor tem iluminação lateral, tem um espelho (que tu não vês, a menos que abras o monitor e o descoles do ecrã {nota: não faças, a não ser que monitor esteja estragado, pois assim que tirares a película reflectora, podes dizer adeus ao monitor!}), tem três camadas (RGB, ou não, depende do fabricante e da maneira como organiza e activa cada pixel) que filtram a passagem de cada gama de cor que vem do espelho em direcção ao utilizador. A filtração é feita por intermédio da orientação (ou ausência desta) dos cristais!

Já nos retina display, o que se faz é tornar cada vez mais pequena a topologia apresentada pelos antigos ecrãs CRT, em que se tem uma camada com um conjunto de 3 tipos de cristais que vão produzir um clarão na película mais próxima do utilizador. Desta forma, cada um desses conjuntos, vai ter uma vizinhança que disfarça a interrupção da imagem (algo que se nota nos ecrã LCD e TFT), tal como se tivesse alguns focos a apontar em redor uns dos outros, dando continuidade à imagem!

Quanto ao Mirasol, vê aqui mais info. Na minha opinião, não houve muita inovação...

[Claudio Novais]

Pois lá está, então é como tinha dito antes, não é uma inovação por aí alem! Em todo caso é algo que combinação com tecnologia led ou algo atualmente utilizado nos smartphones, seria excecionalmente bom para as baterias! Aliás recordo-me de ver um estudo há uns 5 anos atrás, o que significa que não deve estar muito diferente visto que apesar do LCD gastar mais que o LED, este último também gasta.

Ou seja, nos momentos que se tivesse a trabalhar com luz, o gasto energético seria praticamente de controlo dos cristais e depois do hardware do computador/smartphone...

[Luis Cardoso]

Pois lá está, então é como tinha dito antes, não é uma inovação por aí alem! Em todo caso é algo que combinação com tecnologia led ou algo atualmente utilizado nos smartphones, seria excecionalmente bom para as baterias! Aliás recordo-me de ver um estudo há uns 5 anos atrás, o que significa que não deve estar muito diferente visto que apesar do LCD gastar mais que o LED, este último também gasta.

Ou seja, nos momentos que se tivesse a trabalhar com luz, o gasto energético seria praticamente de controlo dos cristais e depois do hardware do computador/smartphone...

Só uma correcção, os ecrãs com designação LED, só diferem dos tradicionais ecrãs LCD devido à retro-iluminação! Antes do aparecimento dos ecrãs LED, os ecrãs possuíam umas lâmpadas semelhantes às lâmpadas tubulares! Estas últimas, como requerem muita energia, tinham um arrancador, que nos LED não é necessário e a alimentação pode descer de 12V para 3V, o que para uma mesma corrente, significa um decréscimo da potência consumida! Logo gastas menos electricidade, poupas ao fim do mês e em termos de aquecimento, verifica-se que é muito menor, logo também estás a contribuir para o bem estar da natureza

[Gramathur]

Nossa!!
Nunca havia ouvido falar nisto. E inspirado nas asas das borboletas?
Puxa vida, muito legal!

[Ron Alon]

Eu quero mesmo é um Kindle! Esse gasta menos energia, bateria dura muito e tem diversos títulos!