Após várias
A algumas semanas atrás a Canonical havia anunciado que a próxima versão do Ubuntu (que será lançada dia 18 de outubro) não teria o GRUB 2 como bootloader padrão. Tal decisão foi tomada em virtude da decisão anterior da Canonical de criar uma chave própria para máquinas com Secure Boot UEFI, onde o GRUB 2, por ser licenciado pela GPL, teria que ser disponibilizado no Ubuntu com a chave chave segura, e em código aberto.
Do ponto de vista Open Source isso seria ideal, porém do ponto de vista da segurança isso seria um risco, pois usuários mal intencionados poderiam usar a chave segura do Ubuntu para criarem “malwares certificados” que teriam acesso irrestrito a “BIOS” (UEFI) nas máquinas: o problema de Malwares desenvolvidos para BIOS foi um dos motivos pelos quais a Microsoft e algumas outras empresas decidiram forçar incentivar a substituição das antigas BIOS para sistemas UEFI.
Um post no blog oficial da Canonical explica o motivo da mudança de direção:
Em discussões com a Free Software Foundation (FSF), que detém os direitos autorais do Grub 2, nos foi afirmado claramente que o Grub 2 com Secure Boot não representa um risco de segurança na divulgação chave segura em quaisquer circunstâncias. Também foi confirmado pelos nossos parceiros OEM (fabricantes de Hardware), que foram introduzidas variações para o programa de Certificação do Ubuntu, além de scripts pré-instaladores com alto de controle de qualidade para garantir que a segurança da escolha do usuário sejam mantidos em máquinas com Ubuntu. Por isso, decidimos que o Grub 2 é a melhor escolha para um bootloader e iremos utilizar somente o GRUB 2 no Ubuntu 12.10 e no Ubuntu 12.04.
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