Criminosos na nuvem

[Luciano Fernandes]

Os desenvolvedores do BlackHole estão disponibilizando uma nova versão da coleção de ferramentas para exploração de vulnerabilidades na net. Com o BlackHole 2.0, o software foi "reescrito do zero", afirmaram seus desenvolvedores em um anúncio em russo colocado no Pastebin. Na mensagem, eles apresentam novos recursos como URLs temporárias para invasão que são válidas por apenas alguns segundos, tornandos mais difíceis de analisar.

O BlackHole é uma das principais coleções de ferramentas de invasão disponível no mercado do submundo da rede. Ela permite que invasores explorem falhas de segurança para instalar software malicioso no sistema das vítimas. No caso de uma conhecida vulnerabilidade Java dissipada no começo deste ano, os desenvolvedores do BlackHole já haviam criado um módulo capaz de explorá-la antes mesmo da Oracle oferecer uma correção para o problema.

Não existe praticamente nenhuma barreira para o uso dessas ferramentas -- tudo de que você precisa é de dinheiro e a intenção de cometer o crime. O BlackHole agora adotou um modelo de software como serviço (SaaS) e pode ser alugado por cinquenta dólares por dia em um servidor que pertence à própria BlackHole team. Por um valor anual de 1.500 dólares, os criminosos oferecem o acesso irrestrito à ferramenta em seus servidores.

Fonte: h-online, em inglês.


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ORIGEM CRIACIONAL: Linux new media

Vivamos a LIBERDADE com total DIGNIDADE!

[Claudio Novais]

Isto é preocupante! Tal como referiram no Twitter, a frase abaixo é preocupante!

Não existe praticamente nenhuma barreira para o uso dessas ferramentas -- tudo de que você precisa é de dinheiro e a intenção de cometer o crime

Espero que estejam errados. Mas em todo o caso, a ser verdade, isto é mais uma prova que apesar de toda a gente pensar que a cloud é futuro, ela talvez não o seja. Pelo menos da maneira que querem que seja: sistemas operativos em cloud, quase sem processamento nos computadores pessoais.