Luis Cardoso (19-10-2012, 9:02) escreveu:Xterminator (19-10-2012, 2:03) escreveu:Não quis dizer que os ambientes não são utilizados, quero saber somente o quanto as configurações os influenciam no dia a dia, em matéria de utilização, mas acho que já está fugindo um pouco do tópico :-)
No meu caso, coloco sempre o DE de maneira a ser leve e me apresentar informação útil (caso dos conkys). O painel ou a dock localizada em pontos estratégicos e com as funções que preciso sempre à mão para não ter de perder muito tempo. Um dos atalhos de teclado que tenho de ter sempre configurado é o do terminal, pois tenho de abrir muitas janelas de terminal para estar a trabalhar em diferentes aspetos ao "mesmo tempo".
No desktop de casa tive de abandonar o Unity devido a instabilidade, que de vez em quando mandava abaixo o X. Não era bem culpa do Compiz, porque se usar uma sessão com Compiz sem o plugin do Unity, tal não acontece! No portátil, o Unity não entra (o portátil suporta 3D, mas o problema não é esse, é mais de memória e utilização do CPU) devido ao seu peso, só se for o Unity 2D, daí ter optado por ambientes mais leves, como o LXDE, LXDE+Xfwm4 ou Mate.
É disto que eu estou falando, ver a experiência do usuário utilizando estes DEs personalizados, pois hoje vejo muitas críticas ao modo de funcionamento do Gnome3
mas em se tratando do Gnome desde a versão 1.4,o painel inferior era descartável
pois se você observar, em todas estas versões até o 2.30, o painel inferior é mostrado por padrão, só que as unicas coisas disponíveis ali eram o botão Mostrar área de trabalho, o alternador de áreas de trabalho e um lista de janelas, que também estava presente no painel superior, acho que muita gente nunca percebeu isto,e esta configuração foi carregada durante anos, talvez uns 10 anos ou mais, e o que foi feito no gnome 3 foi só a eliminação do painel que só ocupava espaço, eu por exemplo só utilizava o painel inferior para lançar aplicações, depois o substitui por um dock gdesklets.
Hoje não consigo mais me ver utilizando uma configuração assim, a princípio com a chegada do gnome 3, utilizei o gnome-shell quando ainda estava em desenvolvimento e realmente não gostei do que ví, mas depois que ele foi lançado não consigo mais viver sem ele.
O Unity é legal, mas não consigo utilizá-lo por mais de 30 minutos, algumas funções básicas
não estão disponíveis nele, como o acesso rápido s aplicações através de um menu, para criar um atalho na barra lateral, eu não consigo simplesmente clicar com o botão direito e adicionar este atalho, isto pra mim são coisas básicas que um usuário iniciante precisa ter em mãos, sei que tem formas de fazer isto, mas nem explorei pois ele é tão pesado que como disse não consigo usar mais de 30 minutos que já sinto seu peso.
O gnome-shell não é perfeito, mas pelo menos ele possui todos estes recursos que citei antes na sua configuração padrão, e com o uso de algumas extensões você pode ter o gnome-shell com as mesmas funcionalidades do gnome2.
O XFCE é ótimo, conheço ele de outros carnavais, quando ainda utilizava a biblioteca Xforms, a popularidade do mesmo só foi alcançada depois que foi portado para gtk e ficou totalmente compativel com as aplicações GNOME a princípio 90% das aplicações GTK eram desenvolvidas para o GNOME, a configuração padrão dele era péssima , hoje vejo que está bem evoluído, mas mesmo assim não me agrada, uma das vantagens dele era a leveza, mas hoje digo que não usaria o XFCE por este quesito.
Então nas minhas preferências para uso diário eu colocaria assim.
1-gnome-shell
2-WindowMaker
3-XFCE
4-Unity
5-KDE