A empresa de segurança analisou os navegadores instalados em uma amostra aleatória de 10 milhões de usuários do seu banco de dados e descobriu que o Internet Explorer é o navegador padrão mais comum, sendo utilizado por 37,8% dos usuários. O software da Microsft é seguido pelo Chrome, do Google, com 36,5%, Firefox (19,5%), Opera (6%) e Safari, da Apple - com uma porcentagem insignificante, por conta da esmagadora maioria dos usuários do antivírus que utilizam PCs e não Macs.
Foram encontradas também 36 versões diferentes de browsers instalados. No total, "apenas" 77% dos usuários rodavam as últimas versões de seus navegadores.
Dos 23% que não estavam atualizados, 14,5% utilizavam uma verão antiga (por exemplo, Chrome 21 ou 22 em vez do 23) e 8,5% usavam uma versão dos softwares que poderia ser classificada como "ultrapassada".
Esse fenômeno variava de navegador para navegador, embora as comparações sejam difíceis de serem feitas por conta das diferenças do intervalo de períodos entre os ciclos de atualizações que aconteceram durante a realização da pesquisa, em agosto de 2012.
O Chrome e o Internet Explorer foram os mais rapidamente atualizados, com 80% de updates realizados. Os usuários do Firefox ficaram um pouco atrás, com 66%. No entanto, versões mais antigas - e provavelmente mais vulneráveis - do software da Mozilla foram encontradas em 22,7% das máquinas.
É difícil tirar conclusões sobre o uso individual dos browsers. As porcentagens absolutas calculadas de cada programa podem parecer pequenas - apenas 3,9% da base de usuários do IE utilizam versões seguras, mas isso pode significar centenas ou milhares de usuários no mundo todo.
Também podemos dizer que alguns usuários instalam diversos navegadores e atualizam apenas os que utilizam frequentemente - e poucos percebem que isso representa um risco à segurança deles. "Nossa nova pesquisa mostra um quadro alarmante. Enquanto a maioria dos usuários atualizam os navegadores para a versão mais recente, ainda haverá um quarto dos usuários que não fizeram a transição", disse o diretor de whitelisting e infraestrutura de pesquisa em nuvem da Kaspersky Lab, Andrey Efremov.
"Isso significa milhões de máquinas potencialmente vulneráveis, contantemente atacadas por novas e conhecidas ameaças web. Isso representa uma forte evidência da necessidade urgente do uso de softwares de segurança adequados, capazes de reagir a novas ameaças em questão de minutos, não dias ou semanas", disse.
A segurança dos navegadores melhoraram bastante com correções liberadas por fornecedores, inclusive para plug-ins. Mas parece que corrigir não é o suficiente. Alguns usuários simplesmente não atualizam seus softwares.