Fim do Megaupload impactou negativamente bilheterias

[Saresa]

Fim do Megaupload impactou negativamente bilheterias

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Ao contrário do que se pode imaginar, a falta do site de downloads fez com que menos pessoas fossem aos cinemas - pelo menos para assistir produções menores

Nem sempre a pirataria atrapalha a indústria cinematográfica, pelo menos quando o filme, música e CD não é tão amplamente divulgado pela mídia convencional. É isso o que mostra um estudo feito pela Munich School of Management, que analisou cerca de 1500 filmes exibidos em 49 países.

Os pesquisadores notaram que, a não ser os grandes blockbusters, todos os outros lançamentos (exibidos em menos de 500 salas) tiveram uma queda na bilheteria, sugerindo que, nesses casos, a pirataria serviria para que mais pessoas conhecessem o título e fizessem com que outras o buscassem no cinema.

Esse é um estudo, no entanto, que analisou filmes lançados apenas durante este ano - pode ser uma tendência isolada do mercado. Estudos que sejam feitos após o lançamento do sucessor do Megaupload, o Mega, em janeiro de 2013 poderão provar esse argumento.

Fonte: Revista Galileu

[Ron Alon]

#tomaindustria lol

[Luis Cardoso]

#tomaindustria lol

[nuno_nunes]

#tomaindustria lol

Pois eles querem destruir tudo e agora está o resultado

[miles_maverick]

#tomaindustria lol

[Bitetti]

O extremamente chato disso é q isso esta afetando só os "peixes pequenos", quer dizer, aqueles cineastas que podem ser até os que trabalham com cinema experimental.

Esse lance da pirataria, acredito q não deve ser simplesmente uma correlação espúria, é conhecido aqui no Brasil. Em meados de 1993 e 2001 existiam os fan-subs que legendavam e distribuíam VHS com animes. Logicamente as grandes distribuidoras sabiam e ficavam de olho, quando viam que um anime fazia sucesso elas logo corriam atrás do licenciamento. Foi um modelo comparado com alguns modelos de vendas de Internet atuais.

[tomscheider]

Não me lembro bem onde lí, mas dizia que, depois do Netflix, algumas séries americanas começaram a ganhar ainda mais público nos EUA quando eram lançadas novas temporadas.

O produtores de cinema e TV precisam aprender (e muito) a utilizar a internet como meio de divulgação e parar com essa mania de perseguição, querendo acabar com a pirataria.

O caminho para acabar com a pirataria é simples: distribuição de conteúdo com o preço justo. Não é por acaso que a Steam está ganhando espaço no Brasil, depois de traduzir a loja toda e disponibilizar preços justos e em Reais.

[Claudio Novais]

O caminho para acabar com a pirataria é simples: distribuição de conteúdo com o preço justo. Não é por acaso que a Steam está ganhando espaço no Brasil, depois de traduzir a loja toda e disponibilizar preços justos e em Reais.

Sem dúvida que tem razão!

[Jeferson Oliveira]

Teve uma iniciativa de um curta gaúcho lançado há uns 3 anos atrás que ao ser lançado no cinema, 5 dias após as primeiras exibições disponibilizaram o filme na internet para visualização on-line. Geralmente um curta tem vendas baixas, mas me lembro que neste caso alem de haver um publico razoável, não houve registro de cópia ilegal. Infelizmente não me lembro o nome do curta, mas me lembro que ele foi lançado apenas no estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Se mais empresas seguissem o mesmo exemplo, alem de lucrarem com comerciais e bilheteria haveria menos danos aos criadores dos filmes

[tomscheider]

Se mais empresas seguissem o mesmo exemplo, alem de lucrarem com comerciais e bilheteria haveria menos danos aos criadores dos filmes

É exatamente o que eu penso, falta um pouco de criatividade e ousadia ao setor para ganhar dinheiro. A Internet oferece uma infinidade de possibilidades, integração com redes sociais, filmes on demand (Netflix) etc.