O cometa foi descoberto muito recentemente, em 21 de setembro, graças à investigação dos astrónomos russos Vitali Nevski e Novichonok Artyom. Feita a divulgação da descoberta, outros astrónomos confirmaram a existência do cometa, inclusivé o Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional de Cambridge, no estado do Massachusetts, nos EUA.
Contudo, de momento, o astro ainda está muito longe, muito próximo da órbita de Júpiter. Há que esperar até 28 de novembro, altura em que o cometa estará a apenas 1,2 milhões de quilómetros do Sol e movimentando-se a uma velocidade de 425 mil quilómetros por hora.
O único problema é que, até lá, muita coisa pode acontecer. Não seria o primeiro caso de um cometa que, contra todas as expectativas, mudava de trajetória. Ou então, na sua aproximação ao Sol, se desintegrasse.
Se nada disto acontecer, então os astrónomos acreditam que haverá um espetáculo bonito de se ver no céu, mesmo à luz do dia. E consideram que será um momento "histórico". Com efeito, a bola de gelo e pedras surgirá no céu com uma imensa cauda brilhante. Dada a proximidade do Natal, será uma espécie de "estrela de Belém".
Para já, há que deixar passar o tempo e, lá mais para o verão, já os cientistas poderão confirmar se haverá ou não "espetáculo" no céu. A se confirmar, os portugueses terão sorte, já que o fenómeno terá melhor visibilidade no hemisfério norte.