No passado, o desenvolvimento e criação de peças gráficas, objetos, jogos e animações com o uso de ferramentas de 3 dimensões, ou simplesmente 3D era restrito a poucos usuários. As ferramentas disponíveis eram caras, funcionaram em sistemas operacionais específicos, o seu manuseio era complexo e o hardware necessário para usar tais ferramentas deveria esbanjar performance. O tempo passou e algumas coisas mudaram neste cenário. Comecemos então pelo fim&
A primeira coisa que eu penso que mudou drasticamente do passado para o presente é que para se produzir algo de qualidade, não dependemos unicamente de um super computador. Claro, que, se tivermos um a nossa disposição, a produção do que quer que seja acelerará. Porém este não é mais um grande problema, tendo em vista que notebooks tem poder de processamento invejáveis, e para o uso regular de uma ferramenta de 3D, bastante aceitável, inclusive.
O grau de complexidade, bom... confesso que não notei tantas mudanças na última década. Artistas são artistas, não interessa qual paleta de cores irá usar. Agora para os leigos, o buraco é bem mais embaixo.
E para quem não quer gastar, sem abrir mão da qualidade, uma excelente opção para a produção 3D, desenvolvimento de games, animações e outros é o
Blender, que está sendo tratada com bastante atenção nesta edição (agradecimento especial ao Cadunico que nos ajudou bastante na produção desta edição). Seu código é aberto e tem pacotes para diferentes sistemas operacionais, algo nem sempre comum com outras soluções "comerciais" .
A facilidade de termos um
Blender a nossa mão, bastando um simples "apt-get install
blender" (para os usuários Debian, Ubuntu e derivados) já nos possibilita estar diante de uma ótima ferramenta sem muito esforço. Agora, se você irá descobrir o Rembrandt que há dentro de você, isto são outros quinhentos...
Revista Espírito Livre - Ed. n #041 Referências: