Olá @pimentel007
Sobre o Kurumin, cheguei a ver muitas coisas dele. Acho que nunca experimentei.
Porquê que não deu certo? Vários motivos e, claro, que um deles foi a não existência de investimento. Se sem o investimento podia andar para a frente? Talvez, e é por isso que mantenho a minha postura sobre este assunto.
O que acontece é o seguinte, a estabilidade do Debian estava a ser reconhecida, em conjunto com os seus pacotes do mesmo nome. Mas faltava a parte humana, tal como eu referi. E a parte humana era acima de tudo relativa a drivers! E é aqui que na minha opinião a Canonical se destacou rapidamente em relação à concorrência: eles tinham um kernel muito bem apetrechado sempre. No entanto, esse kernel era em sua maioria uma configuração estável e que juntava os trabalhos das pessoas mais aventureiras: lembro-me por exemplo de um médico que tinha desenvolvido dezenas drivers para webcams.
Em suma, todas estas coisas seriam feitas inevitavelmente fossem pela Canonical, fossem por outro grupo. Era o inevitável, a costela que faltava ao Debian. Porque o Kurumin não vingou? Posso dizer vários motivos, o principal é de certeza absoluta o foco da distribuição. Certamente ela se concentrou no público brasileiro. Se se tivesse focado à priori num público em inglês, sem sequer dizer qual era a origem do programador as coisas teriam outra visibilidade.
Mais, o Kurumin tinha um desenvolvimento, provavelmente pois não o conheci direito e não vou agora procurar sobre isso, centralizado pelo Morimoto em que tudo passava pelos olhos dele. Seria bom? Por um lado sim, por outro é carga a mais.
Terceiro ponto fulcrall: era KDE. Eu não gosto de KDE e se visse o UBuntu em KDE não teria adotado o Ubuntu.
Estes são 3 pontos chave que lhe explicam o porquê de não ter vingado. Mas há outros.