GNOME Shell poderá rodar sem depender da GPU

[Luciano Fernandes]

Boa noite, desejo que todos estejam bem


O GNOME Shell está atingindo um marco importante: a renderização via CPU, sem depender de aceleração gráfica por parte da GPU. A mudança deverá aparecer em várias distros nos próximos meses, oferecendo a mesma experiência de uso do modo completo em máquinas mais simples, ou sem driver de vídeo compatível.

O trabalho principal é atribuído ao pessoal da Red Hat, Google Chrome/Chromium e outros que ajudaram a melhorar o Mesa/Gallium3D (graças ao LLVMpipe).

Conforme destacado pelo Phoronix os pacotes necessários farão parte do Fedora 17. Usando as atualizações recentes do Fedora Rawhide o GNOME Shell funcionou perfeitamente com renderização por software, podendo ser executado até mesmo em máquinas virtuais - como o KVM/QEMU.

Alguns bugs ainda são esperados e o desempenho pode não ser dos melhores, especialmente ao usar um processador de núcleo único. As coisas ficam melhores com processadores dual-core (ou com mais núcleos). Várias otimizações são esperadas ainda para o projeto, além do suporte a ARM e outras arquiteturas.

Com um desempenho aceitável essa mudança pode indicar o fim do modo fall-back do GNOME, até porque o projeto não pretende dedicar muito tempo suportando computadores e notebooks mais antigos.

A versão em desenvolvimento contínuo do Fedora não é voltada aos usuários mais básicos, então se o GNOME Shell não funciona no seu computador, é melhor aguardar mais um pouco. Mas se quiser testá-la no estado em que se encontra, fique à vontade


ORIGEM CRIACIONAL: Hardware

Vivamos a LIBERDADE com total DIGNIDADE!

[Claudio Novais]

O problema é que disto resultam duas coisas: Muita gente gosta do fall-back e não quer mudar o seu tipo de utilização; o nível de processamento será sempre elevado para produzir esses efeitos, o que resulta em altos gastos de bateria.

E, na minha opinião, atualmente as distros já têm uma boa desvantagem em relação ao Seven em termos de bateria. Com a Shell e sistemas assim pesados essa diferença ainda é maior. Creio que isto pode não estar a ir pelo lado correto. Ou pelo menos deviam dar ênfase à otimização para reduzir o peso do processamento excessivo.

[Luis Cardoso]

(...)
E, na minha opinião, atualmente as distros já têm uma boa desvantagem em relação ao Seven em termos de bateria. (...)

Bem, eu em Ubuntu sempre consegui fazer durar mais a bateria que em Windows Vista/Seven.

Características: Gericom Ego 1560 XL

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• CPU: Intel Pentium M, 1.5 GHz
• RAM: 512 MB
• Placa Gráfica: ATI Mobility Radeon 9700
• VRAM: 64 MB
• SO Nativo: Windows XP Home Edition

SO	Versão	Duração
Windows	XP Home Edition	2h
Ubuntu	9.10	2h30m
Ubuntu	10.04	0m¹

(1) Bateria morreu, ao fim de 5 anos mas antes de "dar o berro", mesmo a 31% conseguia aguentar perto de 30m ~ 1h.

Características: eMachines E520

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• CPU: Intel Celeron, 2.0 GHz
• RAM: 2 GB
• Placa Gráfica: Intel Mobile 4 Express
• VRAM: 64 MB (expansível até 1GB)
• SO Nativo: Windows Vista Basic

SO	Versão	Duração
Windows	Vista Basic	2h
Windows	Seven Ultimate	2h15m ~ 2h30m
Ubuntu	9.10	3h10m
Ubuntu	10.10	2h45m ~ 3h
Ubuntu	11.04	2h30m ~ 2h40m
Ubuntu	11.10	2h30m

Só uma observação, antes da transição Windows Seven Ultimate para Ubuntu 9.10, a bateria deste portátil foi usada para alimentar um carro autónomo durante 3 dias! O portátil, para além de servir para programar, servia para carregar a bateria para o carro! Por isso passar de 2h30m para 3h10m é muita diferença, apesar do carro ter puxado bem por ela, pois segundo os nossos testes dava para o carro apenas dar 3 voltas à pista, no máximo dos máximos!

[Anderson Henrique]

Para mim é uma excelente notícia pois, mesmo que esteja usando o Shell em meu desktop pelo tempo em que meu notebook fraquinho (com relação a uma gpu) está no conserto, dependo mais do meu notebook para as tarefas do dia a dia, e estou realmente gostando de usar o Gnome Shell, e não quero retornar a usar o Unity 2D, e espero que quando meu portátil retornar, esse projeto já esteja a funcionar livre de bugs.