WikiLeaks publica mais de 1.7 milhões de registros sobre os EUA como parte do lançamento do ‘PlusD’, o seu novo repositório pesquisável
O WikiLeaks publicou hoje mais de 1.7 milhões de registros diplomáticos norte-americanos a partir da década de 1970, chamada de Kissinger Cables, que coincide com o lançamento de um novo banco de dados pesquisável de todos os seus materiais liberados pelo WikiLeaks.
Os novos registros vão desde a 01 de janeiro de 1973 a 31 de dezembro de 1976, e cobrem inúmeros materiais, relatórios de inteligência e correspondências do Congresso, o mais notável dos quais se relacionam com Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA.
A coleção totaliza cerca de 700 milhões de palavras, cinco vezes o tamanho de Cablegate, versão original do Wikileaks de 251.287 registros publicados gradualmente a partir de fevereiro de 2010 a setembro de 2011.
Como antes, o grande volume de documentos já disponível vai demorar algum tempo até os detalhes mais reveladores sejam trazidos à tona. WikiLeaks estima que os arquivos originais em PDF somem mais de 380GB de tamanho, e incluem 320.000 registros originalmente classificados, 227.000 confidenciais e 61.000 registros secretos.
Os documentos mencionados ditos incluem “revelações significativas sobre envolvimentos dos EUA com as ditaduras fascistas, particularmente na América Latina, sob a Espanha de Franco (incluindo sobre a família real espanhola) e na Grécia sob o regime dos coronéis”.
A organização internacional, sem fins lucrativos, lançou também a Biblioteca Pública do WikiLeaks da Diplomacia dos EUA (PlusD) hoje, o que ela afirma ser “a maior coleção pesquisável do mundo sobre os Estados Unidos, quanto a registros confidenciais, ou anteriormente confidenciais, e comunicações diplomáticas”.
Ela tem 2 milhões de registros, ou cerca de 1 bilhão palavras, incluindo vazamentos, documentos liberados sob o Freedom of Information Act (FOIA) e documentos divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA.
Com informações de The Next Web.