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Cartões bancários vão funcionar como título de transporte, m

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Cartões bancários vão funcionar como título de transporte, m

Mensagempor nuno_nunes » Seg, 13 de Maio 2013, 12:48

Cartões bancários vão funcionar como título de transporte, mas só em Lisboa





Em Lisboa, a CGD poderá debitar o custo da viagem ao cliente
que a pague com o cartão, sem qualquer despesa adicional
No próximo Verão estará disponível aplicação nos cartões da Caixa Geral de Depósitos, numa primeira fase.

Os transportes públicos de Lisboa vão permitir que os clientes possam utilizar os seus serviços mesmo que não tenham um título de transporte, usando, em vez deste, um vulgar cartão bancário.

A inovação vai ser testada já no Verão, mas estará durante pelo menos um ano limitada aos clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que aceitou integrar nos seus cartões de débito e crédito a aplicação desenvolvida pela Otlis - Operadores de Transporte de Lisboa.

No Porto, a empresa homóloga, a TIP - Transportes Intermodais do Porto, chegou a ponderar avançar com um sistema semelhante, mas a ideia não saiu do papel.

A parceria entre a Otlis e a CGD dirige-se essencialmente aos utilizadores ocasionais de transporte público. A Otlis representa 20 operadores na Grande Lisboa, incluindo o Metro, a Carris e a Fertagus e, em todos eles, um cliente da CGD que não disponha de um cartão recarregável vai poder passar o seu cartão bancário pelo validador e seguir viagem. O que acontece a seguir é que os sistemas informáticos dos operadores recolherão diariamente informação da validação destes cartões bancários, que será enviada para a Otlis e CGD.

Segundo a Otlis, a CGD assegura o pagamento correspondente à viagem efectuada por débito ao cliente, sem qualquer encargo adicional para este. E o preço da viagem associada à utilização do cartão bancário será, em cada operador, "genericamente, equivalente ao preço dos outros títulos ocasionais, embora em alguns casos possam vir a existir pequenas diferenças que deverão ser confirmadas junto dos operadores aderentes".

A responsável pela área de Marketing da Otlis, Filipa Studer, adiantou ao PÚBLICO que este serviço resulta de trabalho interno de desenvolvimento da aplicação, que a CGD aceita integrar nos seus cartões. A empresa tem a perspectiva de alargar esta inovação a outros bancos, para chegar a um número maior de potenciais clientes, mas admite que, durante um ano, ou até dois, ele esteja disponível apenas para quem tenha conta no banco do Estado.

Os testes, explicou Filipa Studer, começam ainda este mês. A CGD utilizará os cartões de crédito Classic e de débito Maestro. Para viajar de metro, autocarro, eléctrico, barco e comboio bastará aproximar o cartão de um validador (ou gate), em qualquer dos operadores que já usam o sistema Lisboa Viva, como se faz com o cartão de transporte.

No Porto, a TIP não chegou a avançar com um projecto semelhante, que chegou a estar nas cogitações do seu antigo administrador Mário Coutinho dos Santos, o grande responsável pelo modelo de funcionamento do cartão Andante, o primeiro cartão de transportes sem contacto disponibilizado em Portugal. Pelo que o PÚBLICO apurou, a ideia não teve seguimento devido aos custos que implicava para a TIP, que é detida apenas pelas transportadoras públicas da região, a Metro do Porto, a STCP e a CP.

No Porto, como em Lisboa, os clientes têm um cartão específico, e reutilizável, para as viagens ocasionais, que lhes custa 50 cêntimos. As limitações tecnológicas do cartão e o sistema de zonas do Grande Porto levaram a TIP a acrescentar-lhe a possibilidade de ser carregado com uma viagem para uma distância (medida em zonas) diferente da que o cliente tenha já disponível no próprio título, porque nos primeiros anos percebeu-se que muitos utlizadores eram obrigados a andar com múltiplos cartões (e a fazer a respectiva despesa) para as diferentes deslocações do seu dia-a-dia. Um problema que seria facilmente evitado se, em vez de títulos ocasionais, cada um pudesse usar o seu próprio cartão bancário.

Fonte: Publico e Tek


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