Arduino lança placa WiFi e plataforma robótica prontas para

[nuno_nunes]

Arduino lança placa WiFi e plataforma robótica prontas para uso

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A Arduino anunciou no último final de semana uma nova família de placas de desenvolvimento, bem como a primeira plataforma robótica completa, durante o evento “Maker Faire Bay Area”, na Califórnia. O Arduino Yún é o primeiro lançamento de uma nova linha de placas de habilitadas para WiFi e é baseado no Arduino Leonardo juntamente com uma placa WiFi embutida executando uma variante MIPS do Linux. O Arduino Robot é a primeira plataforma robótica da empresa, totalmente funcional e que consiste de duas placas conectadas por um cabo e equipadas com motores, rodas e sensores em um design circular que é uma reminiscência do Roomba. O projeto também possui uma tela LCD a cores, slot para cartão microSD, uma bússola, LEDs e elementos de controle.

O Arduino Robot ostenta cerca de 19 cm de diâmetro por 10 cm de altura e possui um processador em cada uma das duas placas. A placa inferior controla motores da plataforma, enquanto a metade superior é responsável pelo processamento de informações do sensor e pela direção do robô. Ambas as placas são baseadas no chip ATmega32u4 da Atmel. O dispositivo pode ser programado através de uma interface USB, similar ao Arduino Leonardo. O sistema foi desenvolvido em colaboração com os fabricantes de robótica Complubot e estava à venda na Maker Faire por 275 dólares americanos; estará disponível para o público em geral através de distribuidores Arduino no início de julho.

O Arduino Yún usa a mesma plataforma ATmega32u4 que o Robot, basicamente um clássico Arduino Leonardo, mas o combina com um sistema em chip Atheros AR9331 executando Linino, uma versão customizada do OpenWRT. O sistema em chip construído em WiFi é totalmente suportado no Linino, que também implementa um pacote de assinatura para autenticar os pacotes instalados no sistema. Desenvolvido em conjunto com a empresa de automação Dog Hunter, o Yún pode ser programado através de uma interface USB ou via WiFi. A parceria da Arduino com a Temboo permite que os usuários do dispositivo acessem mais de 100 APIs para serviços como Twitter, Facebook, PayPal e FedEx através de uma única interface baseada em nuvem. A placa estará disponível por 69 dólares americanos (mais impostos) a partir do final de junho.

Com informações de The H Online

Fonte: Revista Espírito Livre

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[Luis Cardoso]

Quando eu comecei a trabalhar com Atmel, era tudo a "martelo", exigia uma grande perícia por parte dos programadores e para lhe fazer as ligações aos periféricos externos, agora... Agora o pessoal já tem a papinha toda feita... Perdeu um pouco a piada

[Claudio Novais]

Mas também, tal como o software, é uma camada de abstração que tem ser os seus pontos fracos: gastos de energia e se calhar não tanta otimização.

Para projetos caseiros claro que é perfeito isto, mas para o resto, para quem tem ideias de pegar num projeto caseiro e transformá-lo em algo profissional se calhar isto não é assim tão perfeito. Apesar de ser eficaz claro!

[Luis Cardoso]

Mas também, tal como o software, é uma camada de abstração que tem ser os seus pontos fracos: gastos de energia e se calhar não tanta otimização.

Para projetos caseiros claro que é perfeito isto, mas para o resto, para quem tem ideias de pegar num projeto caseiro e transformá-lo em algo profissional se calhar isto não é assim tão perfeito. Apesar de ser eficaz claro!

Não é tanto esse problema, porque ao contrário do Quickly e JAVA, isto está tudo bem optimizado... O problema aqui é outro, que depois vejo nos vídeos presentes no Youtube, em que se descuram de certos componentes eletrónicos necessários para proteção e regulação dos circuitos. Porquê? Porque ao fazerem as coisas via kit de desenvolvimento (que é o que o Arduino, Launchpad e outros, são), depois pegam numa placa normal espetam o micro-controlador (µC) e esperam que a coisa trabalhe bem assim... Mas na realidade, não é uma coisa assim tão simples e linear, é preciso dimensionar bem a eletrónica de regulação e de comando...

Por exemplo, se vais usar um µC para controlar um motor, tens de te certificar que no arranque do motor, a alimentação do µC não desce ao nível que o desliga. Porquê? Porque passarias a ter o µC a reiniciar a cada arranque, o que levaria a fazer novamente a sequência de arranque e nunca mais saías dali. Para tal, é preciso colocar uns condensadores na linha de alimentação que vai para o µC, assim, ao ligar-se o motor (que vai provocar uma quebra de tensão gigantesca devido ao seu alto requisito de corrente), a tensão de entrada vai diminuir, mas os condensadores previnem que o µC seja desligado, libertando para este a energia armazenada, mantendo a tensão de entrada acima do valor que faria o µC desligar!

[Claudio Novais]

E com este teu último parágrafo acabei de ter um µCurso de eletrónica! Sabia dessa problemática dos motores, mas não sabia como se resolveria. Nunca pensei nisso, mas do pouco que pensei, teria dito (erradamente agora que vejo) que seria uma alimentação paralela ou algo do género. Afinal os condensadores não servem só para o Flash da câmara (estou a gozar só para que fique claro)

[Luis Cardoso]

E com este teu último parágrafo acabei de ter um µCurso de eletrónica! Sabia dessa problemática dos motores, mas não sabia como se resolveria. Nunca pensei nisso, mas do pouco que pensei, teria dito (erradamente agora que vejo) que seria uma alimentação paralela ou algo do género. Afinal os condensadores não servem só para o Flash da câmara (estou a gozar só para que fique claro)

Os motores até arrancarem, são um simples curto-circuito, logo o µC (ou como também é apelidado, MCU) vai depender da energia armazenada nos condensadores, tem é de ser por curtos períodos de tempo, senão o condensador descarrega totalmente e aí voltamos ao mesmo... É por esse motivo que se opta por controlo via PWM, assim tenta-se controlar através de pulsos em vez de um simples circuito ON/OFF...