Cracker norte-americano condenado a 41 meses de prisão

[nuno_nunes]

Cracker norte-americano condenado a 41 meses de prisão por acesso não autorizado a e-mails

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Andrew Auernheimer, também conhecido como “weev”, foi condenado em um tribunal dos Estados Unidos a 41 meses de prisão. Em agosto de 2012, ele foi condenado por acessar os endereços de e-mail de 120 mil usuários, através de um site da AT & T. A condenação é devido, também, a acusação de fraude de identidade e conspiração. Dessa forma, Auernheimer enfrentará, potencialmente, cinco anos de prisão por cada acusação.

O site em questão tinha sido criado para simplificar os processos de login em um serviço da AT & T com o iPad habilitado ao serviço 3G, permitindo-lhe procurar um dispositivo de conexão e combiná-lo com um endereço de e-mail. Auernheimer e seu cúmplice, Daniel Spitler, criaram um script automatizado para extrair todos os endereços de e-mail. Spitler aceitou um acordo de confissão, a partir do qual levaria de 12 a 18 meses de prisão, em troca do fornecimento de informações sobre a sua atividade.

Auernheimer e Spitler também tem que pagar a AT & T, por meio do Tesouro dos EUA, a restituição de $ 73.000. Auernheimer tem dez dias para recorrer da sentença.

Com informações de The H Online.

Fonte: Revista Espírito Livre

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[Rafael Schonberg]

Este é condenado por ver informação alheia. O FBI condena quem não deixa que ele Veja informação alheia. Americanos.

[Claudio Novais]

O mesmo acontece relativamente aos spywares, como é óbvio são eticamente reprováveis e ilegais. No entanto há muita gente que diz que o governo norte americano utilizou software desses para controlar os inimigos, nomeadamente o Irão.

[Exploit]

Este é condenado por ver informação alheia. O FBI condena quem não deixa que ele Veja informação alheia. Americanos.

mesmo..

[José Craveiro]

Parece-nos estar a ser utilizada uma base legal carregada de controvérsia e por isso bastante polémica. É como funciona muitas vezes a educação dos pais para com os seus filhos, advertem-nos para determinado proceder ou certos perigos quando os primeiros não raro incorrem em vários desses erros. Claramente dizemos que neste caso não são bons exemplos!

O bom senso (diga-se) remete-nos acima de tudo para as consequências que advêm do vasculhar da vida alheia como sendo uma invasão de privacidade o que por si só é uma ilegalidade, mas tratando-se de uma organização de segurança interna, as portas abrem-se sem grande contestação e quando surge nunca é legitimada, será isto legítimo em todos os casos? O cidadão comum por norma perde a razão quando o contesta visto que se trata de uma organização soberana com o fim de acautelar os interesses do Estado.

[Claudio Novais]

O cidadão comum por norma perde a razão quando o contesta visto que se trata de uma organização soberana com o fim de acautelar os interesses do Estado.

Por norma, por aqueles lados infelizmente é assim. Aqui no meu canto eu chamo a essas situações de ditadura, algo que infelizmente vimos e ainda vemos em alguns países pelo mundo fora. Estranhamente não chamamos de ditadura aos USA, mas que eles não estão longe isso não.

E digo isto principalmente pela lei que eles criaram há uns meses em que podem prender qualquer pessoa de um momento para o outro se suspeitarem que é terrorista. Basta desconfiarem que já podem fazer isso. Pelo menos foi o que li por aí. Ora, a ser assim parece-me que estamos claramente perante uma situação gravíssima de falta de liberdade, até porque quem é preso por suspeitas de atos de terrorismo normalmente fica desaparecido por uns bons tempos em "guatemalas e afins".