Serviço de e-mail usado por Snowden encerra atividades

[Luis Cardoso]

Aproveito para pedir o convite da cloud.pt, agradeço desde já.

Veja a minha PM.

[marcos.vargens]

Seria ilusão achar que minguem vê o que fazemos na internet. Mas daí obrigar uma empresa a ser fechada é um absurdo sem tamanho. Estão passando do limite. Criticam tanto os comunistas e estão fazendo pior.

[CelticWarrior]

(...) Criticam tanto os comunistas e estão fazendo pior.

Na verdade estão fazendo o que sempre fizeram, a diferença é que agora já não podem esconder e qualquer plano de contenção que antes funcionava agora é quase totalmente ineficaz dada a progressão viral de certas informações na rede.

Quanto aos comunistas há que matizar. Se se refere aos verdadeiros, isto é, aos revolucionários marxistas-leninistas, trotskystas, guevaristas, rosa-luxemburguistas (e muitos poucos mais) a verdade é que nunca o fizeram, nem parecido, nem perto disso, nem nunca o poderiam ter feito pois nunca tiveram sequer condições para tal. Se pelo contrário se refere àqueles que normalmente têm esse rótulo, estalinistas, maoistas e outros similares, pois sem dúvida que a velha máxima de Leon Trotsky se aplica. Esta máxima dizia que se esquecermos a propriedade coletiva dos meios de produção o regime de Estaline em nada se distingue do da Alemanha Nazi. Assim mesmo e também tendo em conta a paranóia de Estaline que custou a vida a mais de um milhão de comunistas incluindo as do próprio Trotsky e de todos os oficiais da revolução de 1917, este nunca chegou perto das atrocidades cometidas pelo fascismo estadunidense, fascismo de fachada democrática, entenda-se, e cada vez menos... Tudo o resto, meu caro, é propaganda burguesa do pós-guerra, ou seja, propaganda da guerra fria.

Recomendo-lhe vivamente The Untold History of the United States de Oliver stone: http://www.imdb.com/title/tt1494191/. Depois de assistir aos episódios já disponíveis talvez entenda o estado atual do mundo em que vivemos.

[Rafael Schonberg]

Não estão longe dos Chineses.

[CelticWarrior]

Não estão longe dos Chineses.

Os Chineses são os novos soviéticos neste mesmo "jogo". Se nada mais os distinguisse face aos EUA pelo menos até agora não demonstraram qualquer apetência imperialista. O último episódio da série que recomendei coloca algumas questões interessantes senão mesmo incómodas para quem vive na ilusão da propaganda ocidental.

[Claudio Novais]

Todo o sistema que tenda a censura e repressão é mau, não adianta. Mas todo o sistema demasiado livre também acaba por ser explorado pelos menos éticos. Ou seja, nenhum sistema é perfeito.

No entanto, tendo a dizer que como praticamente tudo na vida, o equilíbrio é a solução para tudo. Portanto um sistema livre com limites de liberdade de cada um é a solução. O problema é que quando se fala na gestão de um país, há alguém que manda, há alguém que poder e portanto a probabilidade de ser alguém acabe por se aproveitar dos benefícios é quase como natural, infelizmente.

Em todo o caso, no caso do Ocidente tem-se visto, sim, uma espécie de manto livre que por baixo dele vemos que na prática não é bem assim. Na Europa a coisa ainda funciona relativamente bem, mas quando falamos nos Estados Unidos da América, é algo impensável. Criar leis que dão poder total a alguém que prender alguém só porque sim (basta dizer que desconfia de terrorismo) é absurdo. E esta é a ponta do Iceberg, porque se falarmos no petrodollar temos conversa para meses.

[marcos.vargens]

(...) Criticam tanto os comunistas e estão fazendo pior.

Na verdade estão fazendo o que sempre fizeram, a diferença é que agora já não podem esconder e qualquer plano de contenção que antes funcionava agora é quase totalmente ineficaz dada a progressão viral de certas informações na rede.

Quanto aos comunistas há que matizar. Se se refere aos verdadeiros, isto é, aos revolucionários marxistas-leninistas, trotskystas, guevaristas, rosa-luxemburguistas (e muitos poucos mais) a verdade é que nunca o fizeram, nem parecido, nem perto disso, nem nunca o poderiam ter feito pois nunca tiveram sequer condições para tal. Se pelo contrário se refere àqueles que normalmente têm esse rótulo, estalinistas, maoistas e outros similares, pois sem dúvida que a velha máxima de Leon Trotsky se aplica. Esta máxima dizia que se esquecermos a propriedade coletiva dos meios de produção o regime de Estaline em nada se distingue do da Alemanha Nazi. Assim mesmo e também tendo em conta a paranóia de Estaline que custou a vida a mais de um milhão de comunistas incluindo as do próprio Trotsky e de todos os oficiais da revolução de 1917, este nunca chegou perto das atrocidades cometidas pelo fascismo estadunidense, fascismo de fachada democrática, entenda-se, e cada vez menos... Tudo o resto, meu caro, é propaganda burguesa do pós-guerra, ou seja, propaganda da guerra fria.

Recomendo-lhe vivamente The Untold History of the United States de Oliver stone: http://www.imdb.com/title/tt1494191/. Depois de assistir aos episódios já disponíveis talvez entenda o estado atual do mundo em que vivemos.

Óbvio que eu (e os americanos) me referi ao comunismo prático e não ao teórico.

[Jeferson Oliveira]

Estados Unidos vende uma imagem que não tem: privacidade e liberdade de expressão !

Claro, acredito também que excesso de liberdade é prejudicial para o meio em que vivemos, mas há de sempre haver um equilíbrio ao todo, para não começar a proibir praticamente tudo. Bom isso também pode ser prejudicial para economia americana, visto que, muitas empresas irão procurar outros territórios para investir em seus novos data centers, afim de evitar que seus dados e de seus utilizadores possam ser expostos sem uma ordem judicial adequada.

[Claudio Novais]

Exato, o equilibrio é quase sempre a melhor solução. E aqui vemos que claramente a forma como vivem não é solução.

Aliás, nos EUA provavelmente a taxa de assassinatos deve ser algo completamente normal (ou até pior para um país desenvolvido), as pessoas não se sentem mais seguras que noutro país e os abusos de privacidade parecem acontecer a toda a hora.

Por outro lado, vemos muitos países, como os do norte da Europa, onde têm estilos de vida espetaculares e, pelo menos que se saiba, não são são desrespeitadores.