Ah e entretanto esqueci-me de um aspeto que agora ao ler a sua resposta, José, me lembrei: Sobre a questão da remoção.
Bom, um Kernel é algo bastante sensível pois é a camada de abstração que liga os programas ao hardware, simplificando muito esta explicação. Por esse motivo, uma simples atualização errada para um novo kernel pode potencialmente (em caso de erro) fazer com que o sistema não arranque! Por esse motivo, um kernel é sempre heterogéneo/independente de versão para versão.
Exatamente por funcionar dessa maneira, quando instalamos um novo kernel, ele fica automaticamente com prioridade sobre os mais antigos no
Grub, mas os antigos mantêm-se lá para o caso de um eventual problema. Caso ocorra algum problema, basta no Grub arrancar por um kernel antigo e pronto, temos o sistema exatamente igual como antes da atualização.
Claro que nestas alturas, quando temos um problema num kernel que acabamos de instalar, arrancamos por um mais antigo, removemos o kernel problemático e na remoção o
Grub passará a apontar para o segundo kernel mais atualizado!
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Portanto, respondendo à questão de se devemos remover antes ou depois, bom sobre o antes, NUNCA deve remover pois o sistema provavelmente iria destruir-se no momento (nem sei se o apt-get deixa que se faça isso, mas deve deixar). Inicialmente ele ia funcionar por a maior parte das coisas estarem em memória, mas logo que precisasse de algo que não estivesse em memória iria certamente ter problemas graves. Portanto antes, NUNCA!
Sobre remover depois, bom, eu sinceramente não recomendo remover todos os Kernels. Prefiro que se tenha um sempre pronto para um eventual problema no kernel mais atual. Já os outros mais antigos, sim, recomendo que se remova. Em todo o caso, se se quiser remover os kernels antigos, pelo menos teste bem o kernel que acabou de instalar: utilize o computador durante um dia com os vários programas, que utilizem a câmara, o microfone, os auscultadores, etc, para ter a certeza que o Kernel que instalou está funcional!