Era exatamente isso que eu ia dizer, Edson!
O kernel Linux tem uma boa parte desenvolvida pela NSA, mais precisamente um módulo chamado SELinux que é bastante utilizado para controlo de acessos. O Ubuntu, por padrão, e falando da versão Server que é para onde este módulo é importante, não tem o SELinux ativo.
Em todo o caso, apesar desse módulo existir, ele é open-source e, portanto, se houver algum código "malicioso" à partida poderá ser encontrado por qualquer um. Geralmente qualquer módulo que é integrado no kernel recebe muita atenção pelos gurus do Linux, o que não invalida o facto de poder ter passado despercebido. Claro que isso é uma hipótese. No entanto, o ser open-source permite que se possa tirar qualquer dúvida que se tenha, ao contrário de um sistema fechado que só se conseguiria¹ chegar a alguma conclusão analisando código Assembly, algo completamente desumano.
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¹a análise dos pacotes enviados na rede também podia ser mais ou menos fidedigna, mas não exata visto que podia haver o caso de certos pacotes obscuros serem apenas enviados em determinadas alturas do ano. Isto é apenas um exemplo, de que seria falível analisar desta maneira.