Valve confirma que o SteamOS não é baseado no Ubuntu

[nuno_nunes]

A turma do Engadget fez um tour pelos laboratórios da Valve e obteve a informação diretamente dos responsáveis: o Steam OS é uma distribuição à parte desenvolvida internamente pela empresa, e não tem nada a ver com o Ubuntu.

Tudo isso apesar da enfática certeza com que bom número de fãs e comentaristas afirmavam nos dias que seguiram o anúncio do Steam OS, baseados na parceria que exist(e|iu) entre Valve e Canonical.

A equipe do Engadget também recebeu a informação de que a única camada interativa do SteamOS é o próprio Steam, que Não substituirá as funções de um sistema operacional desktop, embora inclua alguns recursos básicos, como a navegação na web. (via news.softpedia.com - “Valve Confirms That SteamOS Is Not Based on Ubuntu, It's Custom-Made”)

Fonte: Br-Linux e Softpedia

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[Claudio Novais]

Inicialmente o Google Chrome OS iria ter a base linux que seria o Ubuntu. Aliás, houve até uma parceria oficial que foi anunciada publicamente, entre a Google e a Canonical.

No final de contas, o ChromeOS acabou por não usar o Ubuntu (preferiram o Gentoo).

Inicialmente a Valve tinha uma grande parceria com a Canonical, que tornaria o Linux, por intermédio do Ubuntu, um mercado de jogos com um enorme potencial.

No final de contas, parece que o SteamOS irá seguir um rumo independente da Canonical.

Em suma, a Canonical anuncia muito mas na prática acaba por não ter grandes proveitos. Já parece o Ubuntu Edge.

[marcos.vargens]

Só rezo para que utilizem o Debian como base. Mas acho que utilizar uma distribuição como o Ubuntu iria trazer muitos problemas. Iria acabar limitando e amarrando o SteamOS. Além do mais, existe o problema de ter que tirar um monte de coisas para deixar o sistema leve e voltado a jogos. Mas acredito que a parceria vai continuar e os benefícios obtidos com o SteamOS vão ser aplicados nas outras distribuições.

[Claudio Novais]

Sim, acredito que eles não queiram arriscar a perder utilizadores vindos do Linux em geral.

Sobre a questão de se sentirem limitados, sem dúvida. Só por si, o facto de ter a Canonical que gosta de fazer o que quer e pronto, já seria um problema. Para além disso, o facto da Canonical demorar a resolver o problema chamado Unity que já vai com 3 anos e continua pesado é um bom motivo para ter muita cautela quanto ao MIR.

Sinceramente, prevejo um 14.10 catastrófico, depois de um 14.04 que provavelmente vai ser o melhor desde o 11.04. E não vejo o 15.04 com os melhores olhos. Com isto, não quero dizer que vai ser o fim do Ubuntu, mas acho que nós utilizadores do Ubuntu vamos passar um mau momento ou então vamos mantermo-nos no Ubuntu 14.04 LTS até ver algo melhor.

[Rafael Schonberg]

Outra facada merecida na Canonical.

[marcos.vargens]

Eu tenho esperanças de que aprenderam alguma coisa ente as versões 11.10 e 13.10. Talvez evitem os mesmos problemas nas próximas, mas se repetirem, concordo com você. Vai ser catastrófico mesmo.

[Davysson Silva]

Sim, acredito que eles não queiram arriscar a perder utilizadores vindos do Linux em geral.

Sobre a questão de se sentirem limitados, sem dúvida. Só por si, o facto de ter a Canonical que gosta de fazer o que quer e pronto, já seria um problema. Para além disso, o facto da Canonical demorar a resolver o problema chamado Unity que já vai com 3 anos e continua pesado é um bom motivo para ter muita cautela quanto ao MIR.

Sinceramente, prevejo um 14.10 catastrófico, depois de um 14.04 que provavelmente vai ser o melhor desde o 11.04. E não vejo o 15.04 com os melhores olhos. Com isto, não quero dizer que vai ser o fim do Ubuntu, mas acho que nós utilizadores do Ubuntu vamos passar um mau momento ou então vamos mantermo-nos no Ubuntu 14.04 LTS até ver algo melhor.

Acredito que o ubuntu 14.10 será um momento decisivo para a canonical, teremos um unity feito do zero todo em QML. Se a canonical tiver aprendido com os erros das versões anteriores acho que sairá dai algo realmente incrível. Caso contrário... bem o arch linux me espera.