Alessandra Vianna (13-12-2013, 14:02) escreveu:A minha reação ao ler esse texto foi esta:
Eu não sei, mas sei lá... quem é que sabe tudo, a não ser quem sabe nada, mas nada, na verdade, pode ser tudo, pois tudo é nada e nada é tudo. Pera... acho que meu cérebro bugou...
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Não estou criticando o texto de forma negativa, aliás, apenas disse que achei-o meio bobo. Os fatos apontados são sabidos já há muito tempo e como eu disse, não devemos entrar em território desconhecido sem procurar saber mais sobre o assunto.
Hoje, eu percebo que a grande burrada que eu fiz foi ter me metido num território desconhecido, sem ter ao menos estudado o assunto. O primeiro Linux que mexi foi o Kurumin 6 – em 2006 –, lembro-me que torrei toda a cota de paciência da minha mãe para comprar uma revista que vinha com o sistema – que tenho até hoje –, isso me tornou mais preguiçosa do que já sou, pois o Kurumin, apesar de ser Debian-like, exige bastante da paciência e da dedicação de uma pessoa, nem o Ubuntu era tão fácil naquela época, como é hoje e, por ter sido adolescente quando "descobri" o Linux e ter tido todo o tempo do mundo para estudá-lo, sempre que eu parava para ler alguma coisa, acabava me perdendo, pois sentia muita dificuldade. A dificuldade de todo utilizador do Windows quando transita para um novo sistema.
A maioria dos tutoriais, ensinam para o leigo de forma bastante técnica. Já reparei que sempre começam ensinando toda a estrutura do sistema, como é a divisão de pastas e, me desculpem senhores, o utilizador leigo não quer aprender a estrutura do Linux logo de cara, ele quer que o sistema funcione para que ele possa manusear da forma mais básica possível que é: acessar a internet, produzir textos, escutar música, ver vídeos e fazer o uso das redes sociais. DEPOIS, se HOUVER ALGUM TIPO DE INTERESSE por parte dessa pessoa, aí sim, ela pode procurar saber mais a fundo sobre o Linux.
Hoje, eu procuro fugir das dificuldades que o Linux ainda tem, quando leio algo que vá exigir de mim, fico pensando se aquilo vai me beneficiar ou não, então quando leio, fico, na maioria das vezes, com a mente dispersa. Eu fiz curso técnico de informática entre 2007 e 2009, montar e desmontar computadores e impressoras, identificar peças ruins, verificar de erros no sistema, administrar redes e sistema Linux – Debian –, e com muito esforço eu consegui terminar. Tudo que eu aprendi, eu lembro vagamente, quando leio alguma coisa na internet. Às vezes me privo do aprendizado.
Mas voltando ao texto, como já disse, o que é apontado, todos já sabem, mas eu achei muito pretensioso da parte do autor dizer que um dos principais motivos para não usar Linux é a falta de jogos. Vou explicar o meu ponto de vista:
GAMER já é uma classe muito específica no século XXI, tornou-se profissão. O Gamer tem sempre um dos PCs mais poderosos da face da terra. Aliás, o Gamer nunca joga só no PC, ele usa Playstation e XBOX, na maioria das vezes ele tem os três, ah, e o Wii também. Outra, o Gamer que usa Linux sempre admite que faz dual-boot com o Windows. Exatamente por isso, que o texto não foi relevante para minha pessoa.
As pessoas que mudam de Windows para Linux, em sua maioria, querem que o computador volte a funcionar. Tudo o que um Linux Mint tem, supre suas necessidades, pois a maioria dessas pessoas só quer o básico.
Ah, mas existem programas de Windows que não rodam no Linux... Mais uma vez, se isso já é sabido, então, por quê você mudou? Se a pessoa fizer uma pequena pesquisa sobre alternativas que poderiam suprir àquela necessidade, antes de falar asneiras, ela encontra o que procura. E se não encontrar, existe o dual-boot, até que, enfim, haja uma alternativa livre.
E eu concordo com o Cláudio, o investimento da Valve no pinguim pode abrir muitas portas.
Ah, e a minoria que se diz gamer, mas na verdade, apenas joga: sabem sim com o que estão lidando, pois os GAMERS jogam no Windows.
A EA Games e a Actvision podem ser gananciosas, mas sempre que jogo algum jogo dessas duas, é no videogame e não no PC. Então, não posso afirmar nada.
E me desculpem a minha frustração. Deve ser o espírito do “fanboy”, devo estar virando uma “fangirl”.
E o suporte das placas gráficas... Eu entendo isso, é vergonhoso.