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Vai ser um dispositivo único no mercado português: ecrã curvo de seis polegadas, especificações topo de gama e capa traseira autorregenerativa. O preço do equipamento começa nos 899 euros.
A curvatura em sentido vertical do ecrã de seis polegadas e a capa traseira que consegue regenerar-se de pequenos riscos provocados pelo uso do dia a dia são as bandeiras do LG G Flex. Os interessados podem deitar a mão ao equipamento durante a próxima semana, por 899 euros quando comprado em mercado livre.
Sabe-se que o LG G Flex vai ficar disponível na Zon Optimus e na Vodafone, mas ainda não existe um preço definido. Tiago Sá, da LG Portugal, acredita que nas operadoras o preço do smartphone possa vir a ser mais baixo.
Melhor posição na cara do utilizador durante as chamadas, experiência de visualização de conteúdos mais imersiva e som mais definido são algumas das vantagens apontadas pelos responsáveis da tecnológica sul-coreana relativamente ao G Flex.
Como seria de esperar, o LG G Flex não é um telemóvel para as massas. O objetivo, diz um executivo da empresa, não é vender milhares de telemóveis, mas mostrar a tecnologia e a inovação que a marca tem desenvolvido. O público-alvo do telemóvel são "os entusiastas da tecnologia e os geeks, os que gostam de ter o último grito do mercado", explicou Ynn Soh, gestor de produto da subsidiário portuguesa.
Mas nem tudo é show off no telemóvel da LG. As especificações internas são de um telemóvel de última geração: processador Snapdragon 800 de quatro núcleos a 2,26Ghz, memória RAM de 2GB, armazenamento interno de 32GB, sensor fotográfico de 13 megapíxeis e suporte para redes 4G.
Se nos televisores a tendência dos ecrãs curvos parece querer afirmar-se como uma norma nos modelos de alta gama e de tamanhos generosos, já nos telemóveis a exploração tem sido tímida. O primeiro dispositivo de "massas" a explorar o ecrã curvo foi o Galaxy Nexus, mas a Samsung apresentou outra abordagem com o Galaxy Round.
Durante a apresentação a LG revelou ainda que durante o ano de 2013 a faturação global da empresa em Portugal cresceu 14%, muito graças ao crescimento superior a 200% da divisão mobile, segmento que a tecnológica tenta reforçar com lançamentos de última geração em Portugal.
Rui da Rocha Ferreira