A expectativa é a de que os benefícios financeiros do negócio superem a resistência de uns poucos acionistas, menos entusiasmados com a venda daquilo que consideram ser um ícone nacional finlandês.
Com a aprovação da venda terminam 25 anos de história para a Nokia como fabricante de telemóveis, grande parte deles na liderança do mercado.
A empresa finlandesa concordou em setembro em vender a sua unidade de negócio de dispositivos móveis e em licenciar suas patentes à Microsoft por 5,44 mil milhões de euros, depois de não conseguir recuperar de uma entrada tardia no mercado de smartphones.
A venda, que deverá estar concluída no primeiro trimestre do próximo ano, após as aprovações regulatórias, deverá aumentar a valorização da Nokia para perto de 8.000 milhões de euros, face aos cerca de 2.000 milhões do terceiro trimestre, e permitir que a empresa devolva dinheiro aos acionistas, possivelmente através de um dividendo especial.