Clientes de mensagens instantâneas virou uma febre nos últimos dois ou três anos e tornaram-se tão populares que ninguém que usa um smartphone envia SMS ou mesmo efetua ligações. Se tiver um cliente que envia mensagens, certamente será por esse método que você irá se comunicar.
Ter a sua disposição, um aplicativo que permite enviar mensagens ilimitadas é algo realmente tentador, entretanto, não temos muitas aplicações de código aberto que são tão populares quanto um “Whatsapp” por exemplo. Aliás neste quesito, o WhatsApp é, sem dúvida, a aplicação mais popular existente atualmente.
Mas a realidade é que o WhatsApp é terrivelmente inseguro, como já foi relatado na Internet.. E alternativas ao WhatsApp existem muitas, como o Line. Mas mesmo aqueles que usam outras aplicações ainda mantém o WhatsApp instalado, justamente devido a sua popularidade. Vale ressaltar porém que o Line, assim como WhatsApp são de código fechado.
Entretanto, eis que surge mais uma boa aplicação para brigar. Mas essa é diferente da grande maioria. O fato de ter seu código fonte disponível já é motivo para uma análise mais profunda. O aplicativo em questão é o Telegram.
Telegram é um cliente de mensagens instantâneas para iOS e Android. Ao contrário do WhatsApp, Telegram usa um sistema baseado em nuvem e é fortemente criptografado. Ele permite que você possa acessar suas mensagens a partir de vários dispositivos, e armazenar um número ilimitado de fotos ou vídeos em sua nuvem.
Telegram é gratuito e sem publicidade, e promete ficar assim até o fim dos tempos. Como WhatsApp, Telegram permite que você adicione contatos como pessoas cujo número de telefone que você tem armazenado na memória do seu celular ou smartphone, mas ela lhe dá a opção de bloquear todos os contatos que você quer diretamente a partir do menu de configuração, ou a partir do perfil de um usuário, e não escondido sob 20 cliques e um labirinto como o WhatsApp. Com o Telegram, você também pode ter conversas em grupo com até 200 contatos.
O criador do aplicativo desenvolveu seu próprio protocolo para gerenciamento de dados, aberto e seguro, otimizado para trabalhar com múltiplos centros de dados, que promete fazer algo serviço altamente seguro. Além de seu protocolo, a API e o código-fonte do Telegram são abertos e qualquer pessoa pode acessá-los.
Telegram é muito jovem, foi lançado para iOS em agosto de 2013, e para o Android em outubro do ano passado. Versões para Mac OS X e Windows (e, provavelmente, GNU/ Linux) estão em desenvolvimento por desenvolvedores independentes, utilizando a plataforma aberta do Telegram.
Telegram não é um projeto comercial e seus desenvolvedores não pretendem ganhar dinheiro com isso, ou vender publicidade de qualquer espécie. Por enquanto, é totalmente financiado por seus criadores e Nikolai Pavel Durov, que dizem que se o dinheiro se esgotar, em seguida, convidarão a comunidade a fazer doações.
Inicialmente você pode achar que se trata de um simples clone do WhatsApp, porque parece quase exatamente como o azul do concorrente. Mas aos poucos você começa a perceber as diferenças, e as diferenças que o tornam melhor. Uma das melhores características é a opção para iniciar uma conversa secreta.
O Telegram tem ainda um recurso de mensagens criptografadas entre os usuários que não deixam rastro em seus servidores e, além destruir de acordo com o tempo que você determinar. Essas conversas não têm acesso à nuvem e só pode acessá-las a partir do dispositivo em que foram enviados.
Depois de enviada a mensagem é apagada do seu dispositivo e de seu amigo. Simplesmente desaparece. Nenhum dos usuários pode encaminhar mensagens de bate-papos segredos, e uma vez que você terminar uma conversa secreta, você impede que o outro usuário continue a enviar mensagens. Realmente parece uma rocha.
Telegram aceita colaboradores, e como um projeto aberto você pode participar do desenvolvimento. Finalmente, se você acha que pode quebrar a segurança de Telegram, há uma recompensa por 200 mil dólares para tal façanha.
Ficou curioso? Então visite o site oficial e saiba mais: https://telegram.org.