Serviços do Google Chrome ativos, mas sem o Google Chrome aberto

O Google Chrome tem algumas funcionalidades muito interessantes que o tornam algo extremamente rápido. Algumas das funcionalidades são vistas como más, por exemplo o gasto enorme de memória através de serviços que funcionam em background (sem se ver). No entanto, gastar memória não significa tornar o computador mais lento, até pelo contrário, visto que o Google Chrome mostra-se sempre extremamente rápido. Isto ocorre pois o Google Chrome materializa muito do processamento em memória para que a apresentação da informação seja rápida, sem precisar de “re-processar” as coisas novamente.

Apesar de isto tudo ser algo benéfico, o desenvolvedores do Google Chrome abusaram um pouco e em certos casos o Google Chrome adiciona-se por padrão ao arranque do Ubuntu. Isto faz com que o Google Chrome, quando acedido, seja extremamente rápido a abrir. Mas por outro lado, faz com que o Ubuntu tenha logo no seu arranque uma “despesa” de quase 400MB de memória RAM. Para além disso, essa mesma funcionalidade faz com que esses 400MB de memória só para o Google Chrome fiquem sempre lá mesmo quando você fecha o Google Chrome.

Ora, neste artigo explicamos como desligar esta opção que faz com que o Google Chrome deixe de estar sempre à “espera” na memória RAM, evitando que você tenha uma boa fatia da memória RAM ocupada.

Serviços do Google Chrome ativos, mas sem o Google Chrome aberto

O motivo desta funcionalidade, que também está presente no Chromium, é simples e já foi mencionado acima: o Google Chrome carrega as várias bibliotecas para a memória RAM para quando você quiser abrir este browser ele aparece imediatamente, sem tempos de espera. Esses tempos de espera normalmente ocorrem porque os programas são carregados dos discos para a memória e só depois apresentados. Ora, ao já estar na memória a abertura é muitíssimo mais rápida.

Se fosse só isto, seria uma funcionalidade perfeita. No entanto, esta funcionalidade tem a problemática de atrasar o seu Ubuntu no arranque e tem a problemática de ocupar muita memória (quase 400MB) mesmo quando você nunca abre o Google Chrome.

Há utilizadores que pensam que remover do arranque do Ubuntu a entrada do Google Chrome resolve este problema. Mas não resolve. Na verdade ao removerem a entrada do arranque do Ubuntu ele não inicia com o Ubuntu, no entanto, quando você abrir o Google Chrome e depois fechá-lo, ele vai manter-se na memória para que a abertura seguinte seja rápida.

Portanto a solução passa por seguir o procedimento explicado na secção a seguir, em que se desliga efetivamente esta funcionalidade através das opções oficiais do Google Chrome. Você pode também ver esse procedimento no vídeo abaixo em que se mostra os efeitos reais de desligar e ligar esta funcionalidade, nomeadamente a remoção ou adição do Google Chrome ao arranque e a diferença em termos de memória RAM ao desligar o Google Chrome.

 

Como remover os serviços do Google Chrome

O procedimento explicado nesta secção é extremamente simples. Comece por abrir o Google Chrome:

A inciar o Google Chrome

Do lado direito da barra do Google Chrome, clique no botão do menu e escolha a opção “Configurações“:

A abrir as configurações do Google Chrome

Depois, faça scroll para baixo e clique na opção “Mostrar configurações avançadas…” que faz mostrar todas as configurações do Google Chrome disponíveis:

A escolher as configurações avançadas do Google Chrome

Serão então apresentadas inúmeras opções em que a última delas (ver imagem abaixo) é precisamente a opção da funcionalidade mencionada neste artigo. A última opção refere-se aos serviços que ficam “a funcionar por trás”, sem que o utilizador não veja nenhuma janela. Ora, caso você tire o “visto” desta opção, a funcionalidade deixa de estar ativa e portanto o Google Chrome é removido do arranque imediatamente (você pode ver isto no vídeo acima).

Desligando a opção de ter os serviços em background a funcionarem

 

Reflexão crítica sobre esta funcionalidade

Tal como referido, a funcionalidade tem os seus pontos positivos e pontos negativos. O objetivo principal desta funcionalidade é bastante plausível e aceitável, no entanto, para alguns utilizadores carregar tanta memória de uma só vez no arranque pode ser inadmissível.

A funcionalidade nem sempre vem ativa por padrão. Não sei qual é o algoritmo que a define para se ativar automaticamente ou não. O certo é que tanto no Ubuntu 12.04 como no Ubuntu 13.04 ela veio ativa por padrão no meu computador. Há casos em que ela não vem ativa, por isso se você quiser saber se a tem ativa ou não, basta abrir o “Monitor do Sistema” e verificar se tem um conjunto de serviços com o nome Chrome, mesmo não tendo o Google Chrome ligado, tal como ocorre na imagem abaixo:

Serviços do Google Chrome ativos, mas sem o Google Chrome aberto

 

Referências

6 Respostas ate agora.

  1. Night Side diz:

    Devo dizer que a versão 21 do firefoca melhorou em alguns requisitos, está mais leve e rápido.

  2. VaGNaroK diz:

    Por isso que eu uso firefox, evito essas dores de cabeça.

    • Alvin diz:

      idem. A qualidade e versarilidade é infinitamente superior. A outra questão é que fala-se tanto no monopólio da MS e se contradizem usando o Browse da Google.

    • João diz:

      Rapaz, pois ao menos no meu caso, o desempenho do Firefox é péssimo aqui, ele tem um negócio de "congelar" e isso ocorre de forma recorrente e é muito incômodo. Na verdade até creio que o Firefox ainda seja mais "rico" de recursos que o Chrome/Chormium, porém, justamente no desempenho, creio que não. Ou então volto a repetir (ao menos no meu caso).

      • Pimentel diz:

        Desligando essa reserva de memória do Chrome sua eficiência e rapidez continuarão no ato do uso do mesmo? ou seja, nesse caso o Chrome só comerá os 400 MB da RAM quando for usado de fato?

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