OpenOffice 3.4 no Ubuntu

Você acha que depois do LibreOffice ter nascido o OpenOffice ficou para trás? Você achava que o OpenOffice estava esquecido? Então saiba que em um ano a versão 3.4 chegou aos 50 milhões de downloads, um valor extraordinário para um software open-source.

O OpenOffice (no Brasil ele é chamado de BrOffice)  sempre foi uma das suites mais conhecidas e utilizadas pelas comunidades open-source, por ser também ele um software livre e com muitos recursos para redação de documentos e construção de planilhas (folhas de cálculo).

No entanto, apesar de ele ter sido muito amado a empresa que o detinha (a Sun) foi comprada pela Oracle. Devido ao medo do rumo que o OpenOffice podia tomar, rapidamente a comunidade fez um fork chamado LibreOffice e que atualmente vem incorporado em inúmeras distribuições Linux, nomeadamente no Ubuntu.

Com os isto o OpenOffice perdeu uma porção muito grande de utilizadores. De tal forma que a Oracle cedeu o OpenOffice à fundação Apache que parece estar a trazê-lo outra vez para o seu lugar: uma das melhores suítes de escritória.

Ora, não há melhor prova do que mostrar as estatísticas! E a verdade é que só no último ano, desde que saiu a versão Apache OpenOffice 3.4 os downloads sucederam-se. De tal forma que desde o dia 8 de Maio de 2012 até ao dia 15 de Maio de 2013 foram feitos 50 milhões de downloads!

As estatísticas detalhadas podem ser vistas nesta página, onde se pode ver os valores reais ao longo do ano, por exemplo, pode-se ver que durante o mês de setembro houve uma maior “afluência” de downloads e na passagem de ano houve uma diminuição (imagem abaixo).

OpenOffice 3.4 estatísticas - 50 Milhoes de downloads

Nesse mesmo artigo do blog do Apache OpenOffice pode-se ver algumas outras estatísticas, nomeadamente das resoluções dos utilizadores. Neste aspeto, vê-se claramente que cada vez mais há mais utilizadores com monitores widescreen, um facto que acredito que poderá influenciar no design de novas primitivas de usabilidade do Open-Office.

Entretanto, não esquecer que os programadores já estão nos últimos desenvolvimentos e testes do Apache OpenOffice 4.0. Por isso em breve teremos uma nova versão do Apache OpenOffice que possivelmente terá valores estatísticos tão grandes ou maiores que estes apresentados.

 

Como instalar o Apache OpenOffice 3.4 no Ubuntu

Enquanto se espera pelo Apache OpenOffice 4, pode-se instalar a versão estável no Ubuntu, o OpenOffice 3.4. Se você quiser instalar, basta seguir o procedimento explicado pelo Paulo Silva no link seguinte do Fórum do Ubuntued:

 

Referências

6 Respostas ate agora.

  1. Rayffe diz:

    Ótima noticia, algum dos amigos aqui, sabem se existe previsão de lançamento do OpenOffice 4.0 ?, será se até Setembro já lançam ? ire esperar a versão 4.0

    Cumprimentos

  2. ZiLOG diz:

    Uma palavra: redundância

    • Cláudio Novais diz:

      Olá Zilog,

      Atualmente acho que sim. Mas originalmente acho que não. O fork do LibreOffice foi exatamente com o intuito de ter não só uma suite open-source como também comunitária, algo que o OpenOffice ao ser comprado pela Oracle corria o risco de falhar nos dois aspetos. No primeiro porque a Oracle podia mudar a licença de um momento para o outro relativamente a novas versões do OpenOffice; e segundo porque ao ser ela a mandar a comunidade perdiria margem de manobra de trabalhar exatamente em comunidade. Ora o libreOffice tem mostrado que nesse aspeto estar a ser muito bem sucedido, há dezenas (centenas acho eu) de programadores a desenvolverem ativamente todos os meses.

      É claro que agora que a Oracle cedeu o OpenOffice à fundação Apache a coisa mudou um pouco em termos desses medos originais que levaram à construção do LibreOffice. Portanto talvez agora se possa considerar que seja redundantes. Mas talvez isto seja uma maneira também de existir competitividade para que ambos cresçam! ;)

      Acho que esta questão é um pouco relativa, mas concordo que haja uma tremenda redundância, pelo menos para já, em que no geral são suites muito muito semelhantes (para não dizer iguais). ;)

  3. nanopuntouy diz:

    Bem que os caras podiam juntar os projetos e trabalhar num só, mesmo porque eu acredito que as diferenças nao sejam tao grandes ainda.

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